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Navegando TCC por Autor "Dr. Júlio Cézar Borella"
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ItemA qualidade de insumos vegetais e fitoterápicos no Brasil: uma avaliação embasada na literatura científica(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) Isabela Fernandes da Costa ; Mayara Cantarelli Bordonal ; Rafael Simões de Souza ; Dr. Júlio Cézar BorellaOs medicamentos derivados de plantas, chamados de fitoterápicos, devem passar por um rigoroso processo de produção e controle de qualidade em todo o processo de obtenção, começando pela matéria prima até o produto final, segundo legislação da ANVISA. O objetivo desse trabalho foi avaliar a qualidade dos insumos e produtos fitoterápicos presentes no mercado brasileiro, por meio de análise de artigos científicos pesquisados em banco de dados entre os anos de 2000 e 2021. Sendo assim, foi feita pesquisa de informações, a cunho de revisão de literatura, em bases de dados como PubMed, SciElo, ANVISA e Bireme. Foram avaliados seis artigos que retratam o controle de qualidade de insumos vegetais e fitoterápicos no Brasil, os quais mostraram alto índice de reprovação. Tendo como base as análises dos textos selecionados, foi observado que 50% dos artigos relataram reprovação total dos insumos, 50% relatam que os insumos foram parcialmente reprovados. Sendo assim, nenhum deles relata aprovação total das amostras avaliadas. Presume-se que estes resultados sejam consequência de um falho controle de qualidade associada à falta de fiscalização, envolvendo os órgãos regulatórios e também fornecedores, que ofertam insumos vegetais para produção de medicamentos, ou fitoterápicos, fora das especificações previstas na Farmacopeia Brasileira. Neste ciclo também entram os farmacêuticos, nas farmácias de manipulação, ou indústria, que não se prestam para realizar os procedimentos de análise destes insumos e detectar problemas na sua qualidade. Palavras-chaves: Insumos vegetais. Medicamentos fitoterápicos. Controle de qualidade físico-químico. Controle de qualidade microbiológico.
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ItemAnálise comparativa dos marcadores bioativos da própolis verde, vermelha e marrom empregadas na apiterapia(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Daiany Lainy Cau ; Marco Antônio Abrantes Pinheiro ; Tatiane Rodrigues de Souza ; Dr. Júlio Cézar BorellaA própolis é um material produzido pelas abelhas através da coleta de exsudatos de ramos, flores, pólen e brotos de diferentes espécies de plantas, apresenta características resinosa e balsâmica. Diante das diversidades de própolis existentes, deparamos com uma variedade de marcadores bioativos resultante da vegetação botânica que são alocadas nas colmeias. O presente trabalho tem por objetivo identificar, comparar e quantificar os principais marcadores bioativos presentes na própolis verde, vermelha e marrom através das análises de autenticidade: aspecto, cor, aroma, sabor, consistência e granulometria; obtenção de extratos das própolis vermelha, marrom e verde a partir do material in natura, por método extrativo a quente, usando o soxhlet; execução de ensaios físico-químicos e sensoriais usando as amostras produzidas; identificação e quantificação dos marcadores bioativos (quantificação de ácidos fenólicos e flavonoides totais) da própolis vermelha, verde e marrom através de espectrometria de UV; separar e identificar os compostos da própolis vermelha, verde e marrom por método cromatográfico (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE/HPLC). Por meio destas avaliações pode-se concluir que todas estavam dentro dos parâmetros físico-químicos e sensoriais. Conclui-se também, avaliando o aspecto químico, que a variedade de própolis verde apresentou maior concentração de compostos fenólicos, entre eles, os compostos isoprenilados artepelin-C e bacharina. Ao comparar a variedade de própolis vermelha pode-se concluir que ela é singular, pois não apresenta nenhum dos compostos fenólicos encontrados nas outras variedades, ao passo que foi encontrada na sua composição a isoflavona formononetina, que é um marcador para esta variedade de própolis, que é encontrada exclusivamente no Brasil, o que lhe característica singular. Palavras-chave: Apis mellifera. Própolis verde. Própolis vermelha. Própolis marrom. Apiterapia.
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ItemScreening fitoquímico de Bryophyllum laetivirens (Desc.) V.V. Byalt(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Juliany Gonçalves Braganholi ; Yan Gustavo Machado Carriel ; Dr. Júlio Cézar BorellaO uso de plantas medicinais sempre foi presente na sociedade desde as antigas civilizações, a população faz seu uso em seu dia a dia, principalmente na atenção primaria à saúde, e para alguns, este é o único meio de tratar doenças, devido sua acessibilidade. Este conhecimento permite orientar estudos na procura por princípios ativos para produção de medicamentos, sendo de grande interesse da indústria farmacêutica. As plantas produzem diversos componentes orgânicos divididos em metabólitos primários e secundários. Os metabólitos secundários por sua vez são divididos em três grupos químicos diferentes: terpenos, fenólicos e compostos que contém nitrogênio, sendo sintetizados por todos os vegetais, principalmente pelas plantas selvagens, que desenvolvem mecanismos de adaptação para sua sobrevivência, estas substâncias podem ter ou não relação com algum efeito terapêutico. O trabalho trata de uma pesquisa qualitativa descritiva, realizado em laboratório, coletando os dados de forma experimental onde foi desenvolvida pesquisa exploratória fitoquímica para identificar alguns metabólitos secundários, presentes em amostras cultivadas de Bryophyllum laetivirens e comparar com as informações de outros trabalhos realizados com esta espécie e com outras espécies do mesmo gênero, presentes em literatura. As amostras de B. laetivirens foram cultivadas em domicílio, na região de Ribeirão Preto-SP desde março de 2022 até outubro de 2022 e, para realização das análises, foi selecionado o caule, folha e raiz da planta, que foram colhidos, secados e pulverizados. Após realizar o processo para prospecção fitoquímica obteve-se resultado positivo para flavonoides, taninos e saponinas e resultado foi negativo para alcaloides e antraquinonas. Para o teste de heterosídeos cardiotônicos não houve confirmação, no entanto, há certeza da presença de compostos com núcleo esteroidal e desoxiaçúcares na composição química da planta. Na comparação com os dados da literatura, observou-se que a maior parte dos achados foi semelhante aos encontrados para a mesma espécie e outras do mesmo gênero. Palavras-chave: Fitoquímica. Bryophyllum laetivirens. Kalanchoe. Screening fitoquímico. Metabólitos secundários.
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ItemUtilização de óleos voláteis no tratamento de crianças autistas(entro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) João Vitor Pojar ; Luiz Eduardo Viana Moretto ; Dr. Júlio Cézar BorellaO transtorno do espectro autista (TEA), ou simplesmente autismo, é um distúrbio psiquiátrico que pode ser identificado nos primeiros meses de idade de uma criança, que apresenta diversos sinais e sintomas como ansiedade, irritabilidade, epilepsia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, insônia e dificuldades na fala, que dificultam a interação social. Para buscar maneiras de redução dos sinais e sintomas, foi realizada revisão bibliográfica para analisar a utilização de óleos voláteis no tratamento integrativo e complementar, no alívio dos sintomas de crianças portadoras de autismo, por meio de pesquisa de artigos nas bases de dados nacional e internacional. Os óleos voláteis, também conhecidos como óleos essenciais, estão presentes no metabolismo secundário das plantas aromáticas e são obtidos por meio de diversos métodos de extração, cada um deles possuem um grau terapêutico que pode ser aplicado no autismo. Na pesquisa foi encontrado o uso de óleo essencial de lavanda (Lavandula angustifolia) para redução da insônia, depressão e ansiedade; óleo essencial de bergamota (Citrus bergamia) para redução da ansiedade e estresse; o óleo essencial de sálvia (Salvia officinalis) para redução da irritabilidade, ansiedade e depressão; óleo essencial de erva-doce (Pimpinella anisum) para epilepsia e o óleo essencial de damascena (Rosa x damascena). Conforme evidenciado nos estudos, há comprovação científica na utilização de óleos essenciais, para alívio dos sintomas do TEA, porém não há estudos aprofundados em crianças portadoras do autismo, que sejam satisfatórios para declarar eficácia no uso de óleos voláteis nesta população. Palavras chaves: Óleos essenciais. Transtorno do espectro autista. Aromaterapia.