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    Análise comparativa dos marcadores bioativos da própolis verde, vermelha e marrom empregadas na apiterapia
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Daiany Lainy Cau ; Marco Antônio Abrantes Pinheiro ; Tatiane Rodrigues de Souza ; Dr. Júlio Cézar Borella
    A própolis é um material produzido pelas abelhas através da coleta de exsudatos de ramos, flores, pólen e brotos de diferentes espécies de plantas, apresenta características resinosa e balsâmica. Diante das diversidades de própolis existentes, deparamos com uma variedade de marcadores bioativos resultante da vegetação botânica que são alocadas nas colmeias. O presente trabalho tem por objetivo identificar, comparar e quantificar os principais marcadores bioativos presentes na própolis verde, vermelha e marrom através das análises de autenticidade: aspecto, cor, aroma, sabor, consistência e granulometria; obtenção de extratos das própolis vermelha, marrom e verde a partir do material in natura, por método extrativo a quente, usando o soxhlet; execução de ensaios físico-químicos e sensoriais usando as amostras produzidas; identificação e quantificação dos marcadores bioativos (quantificação de ácidos fenólicos e flavonoides totais) da própolis vermelha, verde e marrom através de espectrometria de UV; separar e identificar os compostos da própolis vermelha, verde e marrom por método cromatográfico (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE/HPLC). Por meio destas avaliações pode-se concluir que todas estavam dentro dos parâmetros físico-químicos e sensoriais. Conclui-se também, avaliando o aspecto químico, que a variedade de própolis verde apresentou maior concentração de compostos fenólicos, entre eles, os compostos isoprenilados artepelin-C e bacharina. Ao comparar a variedade de própolis vermelha pode-se concluir que ela é singular, pois não apresenta nenhum dos compostos fenólicos encontrados nas outras variedades, ao passo que foi encontrada na sua composição a isoflavona formononetina, que é um marcador para esta variedade de própolis, que é encontrada exclusivamente no Brasil, o que lhe característica singular. Palavras-chave: Apis mellifera. Própolis verde. Própolis vermelha. Própolis marrom. Apiterapia.
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    Canabidiol no tratamento dos distúrbios de ansiedade e insônia
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Ênio Antônio Murcia Filho ; Pedro Henrique Fernandes Leal ; Dr. Wilson Roberto Malfará
    A ansiedade é uma doença psiquiátrica, tem como fatores a desregulação da produção de cortisol, fatores genéticos e sociais. O tipo de ansiedade abordada neste estudo é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou situações-limite como causas mais importantes, podendo ser classificada de leve a grave, de origem primária ou secundária. A metodologia deste trabalho consistiu em uma revisão de literatura utilizando as plataformas do Google Acadêmico, Scielo e PubMed, com o objetivo da análise da efetividade da utilização farmacológica do canabidiol (CBD), evidenciando também abordagens usuais na terapêutica e alternativas não farmacológicas utilizadas no tratamento de distúrbios de insônia e ansiedade. Além disso, foi descrito o mecanismo de ação do CBD, identificando o sistema endocanabinoide, que é a via pelo qual o CBD atua, se ligando aos receptores específicos. Nosso organismo possui um sistema canabinoide, , que são classificadosem receptor canabinoide 1 (CB1), presente no sistema nervoso central, e receptor canabinoide 2 (CB2), presente no sistema imunológico. O CBD, ao ligar-se aos receptores, aumenta a biodisponibilidade do endocanabinóide anandamida (AEA), que garante a homeostase corporal, sendo assim um regulador dos sistemas, modulando assim a qualidade do sono. Aponta-se a existência de alguns receptores que estão sob estudo e análise para saber os potenciais mediadores da ação ansiolítica do CBD, entre eles: CB1R, receptor de potencial transitório (TRPV) e os receptores da serotonina 5-HT. Estudos in vitro sugerem que o CBD tem ação agonista direta ao receptor 5-HT, enquanto os estudos in vivo sugerem que o CBD é um facilitador da sinalização do 5-HT como um modulador alostérico. Além disso, estudos apontam que a ação ansiolítica do CBD tem participação parcial do neurotransmissor GABA. A atuação do CDB no tratamento da insônia se dá pela inibição da enzima – ácido graxo amido hidroxilase (FAAH) – responsável pela degradação da AEA, aumentando a concentração deste endocanabinóide principal, acarretando desta forma um agonismo indireto dos receptores CB1 e CB2. O aumentoda AEA via inibição da FAAH normaliza déficits do sono. Dados pré-clínicos afirmam que a AEA promove um sono leve e calmo, possibilitado através do aumento da concentração extracelular de adenosina. Neste trabalho também foram abordadas as formas farmacêuticas mais utilizadas para veicular o canabidiol, demonstrando a necessidade da produção de nano formulações lipídicas para melhores incorporações do ativo ao veículo e suas concentrações mais usuais para o tratamento das patologias, assim como a citação da legislação vigente para a incorporação para fins terapêuticos no Brasil. Palavras-chave: Canabidiol. Transtornos de ansiedade. Insônia.
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    Screening fitoquímico de Bryophyllum laetivirens (Desc.) V.V. Byalt
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Juliany Gonçalves Braganholi ; Yan Gustavo Machado Carriel ; Dr. Júlio Cézar Borella
    O uso de plantas medicinais sempre foi presente na sociedade desde as antigas civilizações, a população faz seu uso em seu dia a dia, principalmente na atenção primaria à saúde, e para alguns, este é o único meio de tratar doenças, devido sua acessibilidade. Este conhecimento permite orientar estudos na procura por princípios ativos para produção de medicamentos, sendo de grande interesse da indústria farmacêutica. As plantas produzem diversos componentes orgânicos divididos em metabólitos primários e secundários. Os metabólitos secundários por sua vez são divididos em três grupos químicos diferentes: terpenos, fenólicos e compostos que contém nitrogênio, sendo sintetizados por todos os vegetais, principalmente pelas plantas selvagens, que desenvolvem mecanismos de adaptação para sua sobrevivência, estas substâncias podem ter ou não relação com algum efeito terapêutico. O trabalho trata de uma pesquisa qualitativa descritiva, realizado em laboratório, coletando os dados de forma experimental onde foi desenvolvida pesquisa exploratória fitoquímica para identificar alguns metabólitos secundários, presentes em amostras cultivadas de Bryophyllum laetivirens e comparar com as informações de outros trabalhos realizados com esta espécie e com outras espécies do mesmo gênero, presentes em literatura. As amostras de B. laetivirens foram cultivadas em domicílio, na região de Ribeirão Preto-SP desde março de 2022 até outubro de 2022 e, para realização das análises, foi selecionado o caule, folha e raiz da planta, que foram colhidos, secados e pulverizados. Após realizar o processo para prospecção fitoquímica obteve-se resultado positivo para flavonoides, taninos e saponinas e resultado foi negativo para alcaloides e antraquinonas. Para o teste de heterosídeos cardiotônicos não houve confirmação, no entanto, há certeza da presença de compostos com núcleo esteroidal e desoxiaçúcares na composição química da planta. Na comparação com os dados da literatura, observou-se que a maior parte dos achados foi semelhante aos encontrados para a mesma espécie e outras do mesmo gênero. Palavras-chave: Fitoquímica. Bryophyllum laetivirens. Kalanchoe. Screening fitoquímico. Metabólitos secundários.
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    Ayahuasca: farmacoterapia complementar em doenças mentais e seus potenciais efeitos toxicológicos e terapêuticos
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Júlia Casanova Durante ; Dr. Wilson Roberto Malfará
    É de conhecimento geral que os transtornos mentais são conhecidos como o “mal do século XXI”, segundo relatório publicado pelo Organização Mundial de Saúde a depressão se tornará em 2030, a doença mais comum no planeta. A recente pandemia do novo corona vírus intensificou ainda mais essas desordens mentais, aumentando a prevalência global de ansiedade e depressão em 25%, de acordo com dados fornecidos pela OMS em março de 2022. Diante deste cenário tornou-se necessário apresentar novas terapias farmacológicas e terapêuticas que visam minimizar os trágicos efeitos ocasionados por estas doenças psíquicas. O presente trabalho teve como objetivo revisar a literatura acerca da Ayahuasca afim de compreender o mecanismo de ação envolvido e elencar os efeitos toxicológicos e terapêuticos obtidos pelo uso como terapia complementar em pacientes depressivos e ansiosos. O Chá de Ayahuasca já consagrado a centenas de anos por povos indígenas sul americanos e implementado a algumas décadas em grupos religiosos brasileiros, vêm se mostrando com relevante potencial terapêutico em doenças como ansiedade e depressão. O efeito terapêutico que têm como premissa as possíveis alterações farmacológicas na atividade cerebral após uso do chá, atribuídas a ação serotoninérgica ocasionada pela inibição da enzima monoamina oxidase e entrada da N,Ndimetiltriptamina na barreira hemato cerebral. A Ayahuasca se mostra como uma alternativa segura e eficaz na terapia complementar em pacientes depressivos e ansiosos, devido ao seu alto potencial de ação e baixo teor de toxicidade. Descritores: Ayahuasca. N,Ndimetiltriptamina. IMAO. Doenças mentais.
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    Hanseníase: uma abordagem sobre a incidência em Ribeirão Preto em 2021
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Lilian Mariani Salomão ; Dra. Mônica Maruno
    A Hanseníase é uma Doença Tropical Negligenciada causada pelo Mycobacterium leprae, que tem preferência por pele e nervos periféricos. A patologia é transmitida pelo contato direto com o portador contaminado, por gotículas de saliva. Possui período de incubação de 2 a 7 anos. Seu tratamento é realizado com medicamentos como Dapsona, Rifampicina e Clofazimina. Ela é diagnosticada por exames como observações das lesões, teste de sensibilidade, baciloscopia e biópsia de pele. Classifica-se em dimorfa, tuberculóide e vichorwiana. Há o aparecimento 5 ou mais lesões cutâneas de formas definidas ou não, dependendo da subdivisão da doença. Ocorre também perda de sensibilidade, deformações visíveis em olhos, pés e mãos. É uma doença milenar, relatada em papiros desde o tempo bíblico. O Brasil ocupa o segundo lugar nos casos da Hanseníase, perdendo somente para a Índia. Em 2015 a incidência de casos foi 15 para cada 100.000 habitantes, número esse considerado alto. Em 2021 houve um crescimento de 215% em relação a 2020 na cidade de Ribeirão Preto, dado que colocou município de um nível alto em 2020 para muito alto em 2021. A situação coincidiu com a pandemia de COVID 19, pelo isolamento que as famílias sofreram porque pesquisas constataram que há um modelo de herança medeliana com gene codominante ou recessivo controlando a susceptibilidade da Hanseníase. Essa premissa mostrou o aumento detectado em 2021, pois a pandemia teve o isolamento forçado, permitindo o contágio entre os familiares. O Brasil lançou uma estratégia visando a carga da doença até 2022, considerando o número total de crianças e portadores de grau de incapacidade do tipo 2. A descoberta tardia da hanseníase dificulta a procura por médicos, atrasando o diagnóstico e o início do tratamento. Em 2018 o Programa de Prevenção da Hanseníase juntamente com outros programas relacionados a doença criou o Janeiro Roxo, que promove atividades de conscientização em todos os níveis de atenção e saúde, preparando os profissionais de saúde para o enfrentamento da doença, desde o diagnóstico ao tratamento, além do estigma ao redor da doença. Palavras chave: Hanseníase. Doenças Negligenciadas. Ribeirão Preto.