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ItemA contribuição do farmacêutico na alta hospitalar: promovendo a continuidade do cuidado ao paciente(Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12)A Farmácia Hospitalar tem como principal objetivo promover o uso racional de medicamentos, contribuindo para a segurança do paciente, estando diretamente interligada à prática da Farmácia Clínica. No Brasil, a Resolução nº 585 do Conselho Federal de Farmácia, de 29 de agosto de 2013, regulamenta as funções clínicas do farmacêutico, destacando sua atuação no cuidado centrado no paciente. A alta hospitalar é um momento crítico na trajetória do paciente, sendo essencial a orientação e a conciliação medicamentosa para prevenir complicações, como reinternações e reações adversas a medicamentos. Trata-se de um estudo transversal realizado no período de 01º de março a 31 de maio de 2022, em um hospital geral de grande porte, localizado no interior do estado de São Paulo, com o objetivo de descrever a atuação do farmacêutico com ênfase no cuidado no paciente na alta hospitalar. Os resultados obtidos indicaram que muitos pacientes não possuíam informações claras sobre os medicamentos prescritos, incluindo aspectos como dosagens e finalidades terapêuticas. Além disso, a ausência de acompanhamento farmacêutico no momento da alta hospitalar pode gerar riscos significativos, como interações medicamentosas indesejadas e problemas no armazenamento adequado dos medicamentos. A polifarmácia foi uma condição comum entre os pacientes, associada às dificuldades no armazenamento correto dos medicamentos em seus domicílios. O estudo concluiu que a educação farmacêutica e a conciliação medicamentosa são fundamentais para garantir a continuidade do tratamento, promover a adesão terapêutica e assegurar a segurança do paciente no período pós-alta.
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ItemCompatibilidade entre medicamentos injetáveis e nutrição parenteral: evidências e implicações para a segurança do paciente(Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12)A nutrição parenteral é uma terapia essencial para pacientes que não podem ingerir ou absorver nutrientes por vias convencionais, sendo administrada diretamente na corrente sanguínea. A administração simultânea de medicamentos com nutrição parenteral requer cuidados rigorosos, pois a incompatibilidade entre os componentes pode comprometer a eficácia do tratamento e a segurança do paciente. Este estudo teve como objetivo identificar, na literatura científica, as evidências sobre a compatibilidade entre medicamentos injetáveis e nutrição parenteral, além de listar os principais riscos associados a essa prática. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa nas bases de dados MEDLINE, SciELO e Google Acadêmico. A seleção dos artigos considerou estudos publicados nos últimos 10 anos e que abordassem a interação entre medicamentos e nutrição parenteral. Seis artigos foram selecionados, destacando que medicamentos como ampicilina, fosfenitoína e furosemida demonstraram incompatibilidade com NP, enquanto outros, como dopamina e morfina, mostraram compatibilidade. A análise revelou que as interações físicas e químicas podem afetar a estabilidade das soluções, com riscos de precipitação ou degradação. Conclui-se que a administração simultânea de medicamentos com NP deve ser cuidadosamente monitorada, com base em evidências científicas e orientações clínicas, para garantir a segurança e eficácia do tratamento. Palavras-chave: nutrição parenteral; compatibilidade medicamentosa; segurança do paciente.
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ItemAnálise comparativa dos marcadores bioativos da própolis verde, vermelha e marrom empregadas na apiterapia(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12)A própolis é um material produzido pelas abelhas através da coleta de exsudatos de ramos, flores, pólen e brotos de diferentes espécies de plantas, apresenta características resinosa e balsâmica. Diante das diversidades de própolis existentes, deparamos com uma variedade de marcadores bioativos resultante da vegetação botânica que são alocadas nas colmeias. O presente trabalho tem por objetivo identificar, comparar e quantificar os principais marcadores bioativos presentes na própolis verde, vermelha e marrom através das análises de autenticidade: aspecto, cor, aroma, sabor, consistência e granulometria; obtenção de extratos das própolis vermelha, marrom e verde a partir do material in natura, por método extrativo a quente, usando o soxhlet; execução de ensaios físico-químicos e sensoriais usando as amostras produzidas; identificação e quantificação dos marcadores bioativos (quantificação de ácidos fenólicos e flavonoides totais) da própolis vermelha, verde e marrom através de espectrometria de UV; separar e identificar os compostos da própolis vermelha, verde e marrom por método cromatográfico (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE/HPLC). Por meio destas avaliações pode-se concluir que todas estavam dentro dos parâmetros físico-químicos e sensoriais. Conclui-se também, avaliando o aspecto químico, que a variedade de própolis verde apresentou maior concentração de compostos fenólicos, entre eles, os compostos isoprenilados artepelin-C e bacharina. Ao comparar a variedade de própolis vermelha pode-se concluir que ela é singular, pois não apresenta nenhum dos compostos fenólicos encontrados nas outras variedades, ao passo que foi encontrada na sua composição a isoflavona formononetina, que é um marcador para esta variedade de própolis, que é encontrada exclusivamente no Brasil, o que lhe característica singular. Palavras-chave: Apis mellifera. Própolis verde. Própolis vermelha. Própolis marrom. Apiterapia.
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ItemCanabidiol no tratamento dos distúrbios de ansiedade e insônia(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12)A ansiedade é uma doença psiquiátrica, tem como fatores a desregulação da produção de cortisol, fatores genéticos e sociais. O tipo de ansiedade abordada neste estudo é o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). A insônia pode ter causas orgânicas e psíquicas. Pesquisas apontam a produção inadequada de serotonina pelo organismo e o estresse provocado pelo desgaste cotidiano ou situações-limite como causas mais importantes, podendo ser classificada de leve a grave, de origem primária ou secundária. A metodologia deste trabalho consistiu em uma revisão de literatura utilizando as plataformas do Google Acadêmico, Scielo e PubMed, com o objetivo da análise da efetividade da utilização farmacológica do canabidiol (CBD), evidenciando também abordagens usuais na terapêutica e alternativas não farmacológicas utilizadas no tratamento de distúrbios de insônia e ansiedade. Além disso, foi descrito o mecanismo de ação do CBD, identificando o sistema endocanabinoide, que é a via pelo qual o CBD atua, se ligando aos receptores específicos. Nosso organismo possui um sistema canabinoide, , que são classificadosem receptor canabinoide 1 (CB1), presente no sistema nervoso central, e receptor canabinoide 2 (CB2), presente no sistema imunológico. O CBD, ao ligar-se aos receptores, aumenta a biodisponibilidade do endocanabinóide anandamida (AEA), que garante a homeostase corporal, sendo assim um regulador dos sistemas, modulando assim a qualidade do sono. Aponta-se a existência de alguns receptores que estão sob estudo e análise para saber os potenciais mediadores da ação ansiolítica do CBD, entre eles: CB1R, receptor de potencial transitório (TRPV) e os receptores da serotonina 5-HT. Estudos in vitro sugerem que o CBD tem ação agonista direta ao receptor 5-HT, enquanto os estudos in vivo sugerem que o CBD é um facilitador da sinalização do 5-HT como um modulador alostérico. Além disso, estudos apontam que a ação ansiolítica do CBD tem participação parcial do neurotransmissor GABA. A atuação do CDB no tratamento da insônia se dá pela inibição da enzima – ácido graxo amido hidroxilase (FAAH) – responsável pela degradação da AEA, aumentando a concentração deste endocanabinóide principal, acarretando desta forma um agonismo indireto dos receptores CB1 e CB2. O aumentoda AEA via inibição da FAAH normaliza déficits do sono. Dados pré-clínicos afirmam que a AEA promove um sono leve e calmo, possibilitado através do aumento da concentração extracelular de adenosina. Neste trabalho também foram abordadas as formas farmacêuticas mais utilizadas para veicular o canabidiol, demonstrando a necessidade da produção de nano formulações lipídicas para melhores incorporações do ativo ao veículo e suas concentrações mais usuais para o tratamento das patologias, assim como a citação da legislação vigente para a incorporação para fins terapêuticos no Brasil. Palavras-chave: Canabidiol. Transtornos de ansiedade. Insônia.
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ItemScreening fitoquímico de Bryophyllum laetivirens (Desc.) V.V. Byalt(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12)O uso de plantas medicinais sempre foi presente na sociedade desde as antigas civilizações, a população faz seu uso em seu dia a dia, principalmente na atenção primaria à saúde, e para alguns, este é o único meio de tratar doenças, devido sua acessibilidade. Este conhecimento permite orientar estudos na procura por princípios ativos para produção de medicamentos, sendo de grande interesse da indústria farmacêutica. As plantas produzem diversos componentes orgânicos divididos em metabólitos primários e secundários. Os metabólitos secundários por sua vez são divididos em três grupos químicos diferentes: terpenos, fenólicos e compostos que contém nitrogênio, sendo sintetizados por todos os vegetais, principalmente pelas plantas selvagens, que desenvolvem mecanismos de adaptação para sua sobrevivência, estas substâncias podem ter ou não relação com algum efeito terapêutico. O trabalho trata de uma pesquisa qualitativa descritiva, realizado em laboratório, coletando os dados de forma experimental onde foi desenvolvida pesquisa exploratória fitoquímica para identificar alguns metabólitos secundários, presentes em amostras cultivadas de Bryophyllum laetivirens e comparar com as informações de outros trabalhos realizados com esta espécie e com outras espécies do mesmo gênero, presentes em literatura. As amostras de B. laetivirens foram cultivadas em domicílio, na região de Ribeirão Preto-SP desde março de 2022 até outubro de 2022 e, para realização das análises, foi selecionado o caule, folha e raiz da planta, que foram colhidos, secados e pulverizados. Após realizar o processo para prospecção fitoquímica obteve-se resultado positivo para flavonoides, taninos e saponinas e resultado foi negativo para alcaloides e antraquinonas. Para o teste de heterosídeos cardiotônicos não houve confirmação, no entanto, há certeza da presença de compostos com núcleo esteroidal e desoxiaçúcares na composição química da planta. Na comparação com os dados da literatura, observou-se que a maior parte dos achados foi semelhante aos encontrados para a mesma espécie e outras do mesmo gênero. Palavras-chave: Fitoquímica. Bryophyllum laetivirens. Kalanchoe. Screening fitoquímico. Metabólitos secundários.