(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-10)
Guilherme Ricci; Orientador: Prof. Dr. Felipe Ziotti Narita
O trabalho analisa o papel das revistas pulp, compreendendo sua estética e narrativa, para o consumo cultural na formação da sociedade de massas. Com ênfase na recepção do gênero no Brasil, destacamos dois momentos importantes: as primeiras recepções efetivas, ocorridas nos anos 1930 e 1940, e o desenvolvimento do campo a partir dos anos 1960 e 1970. Como uma ficção popular feita com materiais baratos e narrativas de fácil e rápido consumo, o pulp sinaliza a aderência da sociedade às expressões culturais do mundo industrial indicadas, por exemplo, na indústria cultural e na submissão da cultura à reprodução mecânica de impressos (imagens, textos, etc.). Além disso, como símbolo da vida urbana, o pulp sublinha novos públicos leitores que conseguiam acessar essa “literatura menor” por meio de edições adquiridas em bancas de jornal ou em rodoviárias.
Palavras-chave: Indústria cultural. Pulp. Consumo. Modernidade. Massas.