Graduação (Psicologia)
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Navegando Graduação (Psicologia) por Autor "Ana Paula Borba"
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ItemCâncer de mama e seus impactos em mulheres jovens: uma leitura fenomenológico-existencial(Centro Universitário Barão de Mauá, 2020-12) Ana Paula Borba ; Rosilene Alves Nunes ; Tainá Natália Lassalli ; Felipe de Souza ArecoO câncer, de forma geral, revela um sentimento de medo e incerteza, por se tratar de uma doença que ainda não mostra cura. O câncer de mama, por sua vez, ocasiona algumas dificuldades na mulher. Alguns fatores podem influenciar no desenvolvimento de um câncer. A idade pode ser um dos fatores desencadeantes, considerando que é mais comum o desenvolvimento da doença entre 40 e 60 anos. Caso a doença acontecça antes dos 35 anos, é considerando precoce. A presente pesquisa envolve a compreensão sobre os impactos psicológicos, físicos e sociais de mulheres jovens desde o diagnóstico de câncer de mama, incluindo o percurso da doença durante o tratamento e sua forma de lidar e suas experiências nesse processo. O estudo foi realizado de forma exploratória e descritiva na abordagem qualitativa, fundamentada sobre a teoria Fenomenológica Existencial. A entrevista contou com a participação de cinco mulheres com idade de 18 a 35 anos. Sendo apresentado com o termo de consentimento livre e esclarecido, que foi aprovado pelo parecer de n° 4.027.771 pelo comitê de ética em pesquisas com seres humanos. O diálogo contou com a participação de cinco entrevistadas com idade entre 18 e 35 anos. Para seleção das participantes foi utilizado o método bola de neve, no qual as mulheres convidaram outras voluntárias para participarem do estudo. Em seguida, houve a análise dos dados e, posteriormente, a leitura buscando identificar proximidades entre os relatos, havendo uma reflexão sobre os dados e transformação da linguagem comum para conceitos da Psicologia, seguindo de um resumo de cada significado para entrelaçar com a abordagem fenomenológica-existencial. Cada uma das participantes vivencia ou já vivenciou sua experiência de forma única, em vários contextos e aspectos: sociedade, relacionamento, feminilidade, ressignificação e morte e morrer. Com um olhar mais humano, as pesquisadoreas puderam enxergar algo que vai além do diagnóstico médico, passando a enxergar cada indivíduo como pessoa, além do óbvio, pois cada vivência é particular, com sofrimento e beleza ímpar, sendo necessário muitas vezes perpassar pelo processo do adoecimento para que seja possível ressignificar, sentir-se vivo e perceber suas possibilidades existenciais.