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    Diagnóstico laboratorial da febre maculosa: abordagens e desafios
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Júlia Silva de Andrade ; Mariah Araújo Ribeiro de Castro ; Marina Marcondes Cesar Tadiello ; Thomaz Augusto Nicolino de Almeida ; Esp. Amadeu Pasqualim Neto
    A Febre Maculosa Brasileira – ou FMB – é uma doença infecciosa grave causada pela Rickettsia rickettsii, transmitida principalmente por carrapatos do gênero Amblyomma, os quais atuam como vetores, adquirindo a bactéria ao se alimentarem do sangue de hospedeiros infectados, como roedores, marsupiais, equinos e cães, e a transmitem para seres humanos durante suas picadas. A infecção pode ocorrer em menos de seis horas após o início da alimentação, e a remoção rápida dos carrapatos é uma medida preventiva essencial. Uma vez no organismo, a bactéria da febre maculosa se dissemina pela corrente sanguínea, invadindo células endoteliais e causando uma vasculite generalizada. Os sintomas iniciais são inespecíficos, incluindo febre alta, dor de cabeça intensa, mal-estar, náuseas e vômitos. No entanto, em casos graves, a doença pode evoluir rapidamente para complicações severas, como insuficiência renal, edema pulmonar, meningite e até falência de múltiplos órgãos, sendo frequentemente fatal se não tratada adequadamente. O diagnóstico da febre maculosa é um grande desafio devido à semelhança dos sintomas com outras doenças infecciosas, como a dengue e a leptospirose. Os testes laboratoriais são essenciais para a confirmação do diagnóstico, destacando-se a sorologia, que detecta anticorpos específicos contra a bactéria, e métodos moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para a detecção do DNA bacteriano. O isolamento da bactéria em cultura de sangue também pode ser utilizado, embora seja mais raro. O tratamento precoce com antibióticos, é crucial para a recuperação do paciente, sendo iniciado mesmo antes da confirmação laboratorial, com base na suspeita clínica, e o atraso no tratamento aumenta significativamente o risco de morte, tornando o diagnóstico precoce vital para a sobrevida dos pacientes. Este estudo reforçou a necessidade de maior conscientização sobre a febre maculosa no Brasil, especialmente em áreas endêmicas, e ressaltou a importância de ações preventivas, como o uso de roupas protetoras e repelentes em regiões com presença de carrapatos. A revisão bibliográfica realizada, de natureza qualitativa e exploratória, destacou o papel fundamental dos laboratórios no diagnóstico, além da necessidade de investimento em pesquisa e melhorias nos métodos diagnósticos. Concluiu-se que o diagnóstico precoce e preciso da FMB é essencial para reduzir os danos à saúde pública e melhorar os índices de mortalidade da doença no Brasil. Palavras-chave: diagnósticos clínicos-laboratoriais, Rickettsia rickettsii, febre maculosa.
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    As vacinas Qdenga® e Dengvaxia® utilizadas na prevenção da dengue no Brasil: uma revisão bibliográfica
    (Centro Universitário Barão de Mauá,, 2024-12) Danielle Aparecida Tiburcio ; Gabrielli de Andrade ; Giovany Taveira de Figueiredo ; Julia dos Santos Padovani ; Dra. Adriana de Oliveira Afonso
    A dengue é uma doença mundial de notificação compulsória, causada pelo vírus DENV (sorotipos 1 a 4) e transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, provocando epidemias sazonais no Brasil desde meados da década de 1980. Anualmente, o Brasil é um dos países que mais notifica casos da doença no mundo. Por esse motivo, surgiu a necessidade de se investir em um calendário vacinal para combater essa alta taxa de casos e prevenir eventuais óbitos e casos graves provocados pelo vírus. Este estudo aborda, por meio de levantamento bibliográfico, os aspectos relacionados ao agente etiológico e ao vetor de transmissão, a epidemiologia da doença, a sintomatologia, os tipos de diagnóstico e, tem como objetivo principal, apresentar o perfil de duas vacinas que estão disponíveis atualmente no calendário vacinal do Brasil: Dengvaxia® (Sanofi) e Qdenga® (Takeda), destacando os tipos, a composição, a eficácia, entre outros aspectos relevantes. Concluiu-se que ambas as vacinas apresentam elevada eficácia na prevenção contra a doença e casos mais graves, porém a Dengvaxia® tem eficácia mais limitada, pois atua melhor em indivíduos com infecção prévia. Além disso, levando em consideração a baixa procura e a falta de conhecimento da população pelo serviço de vacinação contra a dengue, entende-se que o trabalho é de suma importância para esta conscientização. Por fim, o estudo sugere que, para o sucesso no combate à doença, haja ampliação nas pesquisas e nas tecnologias voltadas ao desenvolvimento de vacinas, somando a isso o adequado monitoramento epidemiológico e o combate ao vetor. Palavras-chave: dengue; vacinas contra a dengue; sistema imunitário.
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    Dimensionamento do transplante de órgãos por região no Brasil, no período de 2019 a 2023: uma análise comparativa
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Júlia Rabaza Bertozzi ; Letícia Rafaela Ziquiel ; Maria Eduarda Moreira Pajola ; Maria Eduarda Paschoalinotto Batista ; Me. Maria Júlia de Oliveira Santos Gualberto
    A doação de órgãos é essencial para salvar e melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas que aguardam por transplantes. O Brasil é um destaque mundial na realização de transplantes de órgãos, visto que seu total atendimento é garantido pelo Sistema Único de Saúde. No entanto, esta modalidade de tratamento vem enfrentando diversos percalços, como a grande extensão territorial brasileira, o tempo de isquemia dos órgãos, a falta de estrutura e de profissionais qualificados que, somados com a pandemia, geram uma baixa taxa de efetivação. Além disso, a realização de transplantes no país ainda é menor do que a demanda, gerando assim, longas filas de espera para essa terapia. Nesse sentido, essa revisão bibliográfica sistemática, a partir de dados do Registro Brasileiro de Transplantes, referente aos anos de 2019 a 2023, buscou aprimorar e difundir o conhecimento sobre o transplante de órgãos nacional e investigou o impacto da pandemia de COVID-19 no dimensionamento da doação de órgãos por região no Brasil. A partir disso, foi observado que as regiões Norte e Nordeste do país, que não por acaso são as áreas geográficas mais pobres e carentes de investimentos e recursos, são as mais afetadas e, inclusive, destaca-se que nesse período analisado, não houve nenhuma doação de coração e pulmão na região Norte. Em contrapartida, as regiões Sul e Sudeste vêm se destacando graças às vantagens socioeconômicas e estruturais. Outrossim, concluiu-se que, com o advento da pandemia de COVID-19, houve um impacto negativo no número de doadores e na disponibilidade de órgãos para transplante. Esse impacto ficou evidente principalmente no transplante de córnea, que sofreu a redução mais expressiva (52,3%) em 2020. Após cessar a fase crítica da pandemia, foi possível analisar que os índices de doação no Brasil estão se recuperando gradativamente. Palavras-Chave: pandemia; transplante; doação de órgãos.
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    Caracterização e potencial terapêutico de vacinas contra opioides: uma revisão da literatura
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Júlia Pereira Polesi; ; Manuella Fernandes Salustiano de Souza ; Letícia Turco Majeski ; Dra. Karina Furlani Zoccal
    Os opioides são substâncias que atuam em receptores específicos presente em nosso sistema nervoso central, são utilizados em tratamento de dores agudas e crônicas em indivíduos em situação de pós operatório, queimados, politraumatizados ou dependentes químicos em tratamento. Entretanto, suas propriedades podem induzir ao vício levando a dependência e a tolerância da droga. A dependência de opioides surgiu como um problema de saúde global crescente, as altas taxas de overdose devido a essa adicção tornou-se um grande desafio, sendo necessário o desenvolvimento de abordagens terapêuticas eficazes para conter os danos causados à população. Os métodos de tratamento atuais utilizados para conter a adicção, consiste na psicoterapia e nas terapias medicamentosas, essa por sua vez, apresenta limitações como efeitos adversos e riscos de recaídas, gerando a necessidade de um tratamento a longo prazo seguro e eficaz, como as terapias vacinais. Essa revisão narrativa de literatura buscou esclarecer os desafios envoltos a caracterização e potencial terapêutico de vacinas contra opioides, uma abordagem promissora diante da crise global de dependência e aumento de mortes por overdose. Foram feitas análises baseadas em revisões bibliográficas detalhadas sobre o tema, em bases de dados como SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine), BJIHS (Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences) e Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), tendo como critério de inclusão publicações datadas de 2011 a 2024. Após as revisões, ficou constatado que houve a produção de anticorpos específicos aos opioides através de ensaio clínicos realizados em animais. Apesar dos resultados promissores, a pesquisa apontou a necessidade de mais estudos clínicos para validar a segurança e a eficácia em humanos. As vacinas antiopioides apresentam grande potencial como uma nova estratégia terapêutica para mitigar a atual crise de dependência e overdose de opioides. Palavras-chave: vacina; opioides; transtorno de uso de opioides; imunoterapia.
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    Avaliação de interferências de anti-hipertensivos e hipoglicemiantes orais sobre resultados de exames laboratoriais
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Beatriz Valério Dezza ; Gabriella Nascimento Volpato ; Geovana Thomaz ; Giovana Delavechia ; Dr. Wilson Roberto Malfará
    Os exames laboratoriais se tornaram coadjuvantes indispensáveis na medicina diagnóstica e para isso foi necessário introduzir nos laboratórios etapas para a correta realização deles. Essas etapas constituem em fase pré-analítica, fase analítica e fase pós-analítica. O entendimento de todos esses processos dentro dos laboratórios de análises clínicas permite o apaziguamento de interferências nos exames bioquímicos. Isso porque interações medicamentosas podem provocar variações nos marcadores biológicos e diagnósticos equivocados por serem substâncias interferentes nestes processos. Face a importância que tais interferentes implicam sobre os resultados laboratoriais, sobretudo o objetivo deste trabalho foi levantar através de uma revisão narrativa a ocorrência destas interações, bem como as implicações das mesmas sobre tais resultados. Para tal, a referida revisão foi conduzida através das plataformas Bibliotecas virtuais em saúde, Google Acadêmico, Artigos periódicos nacionais, teses e outras revisões, a fim de avaliar as interferências das classes de medicamentos anti hipertensivos e hipoglicemiantes orais com os exames laboratoriais bioquímicos. A atenção a esses fármacos se dá por serem essenciais no tratamento de doenças que mais acometem os indivíduos atualmente, sendo elas a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes melito. A influência errônea desses fármacos no resultado de exames acarreta um diagnóstico final irreal, podendo levar a um tratamento inapropriado e refletir negativamente na qualidade de vida do paciente. Portanto, o estudo de como essas duas classes medicamentosas interferem na rotina de exames é fundamental para sustentar diagnósticos com precisão e o sucesso da terapêutica. Em suma, os hipoglicemiantes orais abrangem alterações tanto no metabolismo hepático, como também, no metabolismo de lipídios e vitaminas e os anti-hipertensivos estão entre os medicamentos que mais provocam alterações em exames bioquímicos, como lipidograma, sódio e potássio, entre outros. PALAVRAS-CHAVES: interações medicamentosas; diagnóstico laboratorial; anti-hipertensivos.