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    Pacientes renais crônicos em hemodiálise: alterações em atividades laborais, rotina e projeto de vida
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Ana Luísa da Silva ; Júlia Gaia Pereira ; Dra. Ana Paula Casagrande Silva Rodrigues
    Pacientes renais crônicos em hemodiálise experimentam diversos impactos em decorrência às especificidades desse tratamento. Por isso, a presente pesquisa objetivou analisar as vivências desses pacientes mediante as alterações nas suas atividades laborais, reestruturação da rotina e do projeto de vida, bem como as mudanças nas relações interpessoais. Realizou-se uma pesquisa de campo, de abordagem qualitativa, transversal e descritiva, a qual foi previamente aprovada pelo Comitê de Ética. A coleta de dados foi realizada com 11 participantes voluntários de uma clínica especializada de hemodiálise. Estes foram entrevistados durante o procedimento de hemodiálise na clínica a partir de um questionário semiestruturado e responderam a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) para rastreamento de possíveis sintomas. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas na integra para análise de conteúdo, seguindo as fases de pré-análise, exploração do material e tratamentos dos resultados encontrados. Os resultados mostraram que os participantes vivenciam diversas alterações na vida gerando repercussões emocionais após o início da hemodiálise, atribuindo significado e enfrentamento ao adoecimento/tratamento, tendo a clínica como local de ampliação relacional e suporte. Tal pesquisa evidenciou a importância da psicologia e da equipe multiprofissional para suporte aos pacientes em hemodiálise, visto o impacto que este tratamento traz para suas vidas, exigindo adaptação.
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    Processos de enfrentamento vivenciados por pessoas transexuais: uma compreensão fenomenológico-existencial
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Ana Paula de Lima Neves ; Lincoln Ferreira Bueno ; Stela Angel Juliano Drudi ; Me. Felipe de Souza Areco
    Os desafios do movimento LGBT no Brasil são diários e regidos por agressividade contra a comunidade. O sexo, uma construção histórica, singular permeada por influências de poder e saber moderno; o gênero outra construção do sujeito de identidade, e a não identificação com o sexo biológico, torna o sujeito transgênero ou transexual. A discriminação desenfreada, falta do apoio familiar e deficiente inclusão podem causar depressão, ansiedade, abuso de substâncias psicoativas, comportamento auto lesivo e até suicídio. Buscou-se compreender os desafios e impactos enfrentados por transexuais. Através de pesquisa qualitativa, dados foram coletados por entrevista não-estruturada baseada na fenomenologia. Os fenômenos de destaque foram a despatologização de pessoas transgênero, dificuldade de inclusão e entendimento da diversidade, desinformação e preconceito. A maioria experimenta sintomas de estresse psicológico e buscam maneiras de modificar características físicas em busca de uma genuína identificação, mas é na alteração do nome e gênero no registro civil que encontram maiores dificuldades sociais, ferindo intensamente seu direito a personalidade. Profissionais de saúde carecem de suporte para lidar com este público, faltando formação e sensibilização, comunicação, serviços personalizados, práticas de saúde mental e atualização profissional. É fundamental promover sensibilização sobre identidade de gênero desde a infância, cultivando uma cultura empática de respeito, além de políticas públicas assegurando direitos e proteção LGBT. Fortalecer redes de apoio e incluir vozes transexuais em espaços de decisão é essencial na construção de um futuro inclusivo e equitativo.
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    O desafio do cuidado: as vivências de mães de crianças com espectro autista
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Felipe Andrêz de Cico Bianco ; Isabela Boni Munhoz ; Josiane de Sousa Silva ; Dra. Fernanda Pessolo Rocha
    O autismo é um transtorno do desenvolvimento que se manifesta antes dos três anos, afetando a comunicação, interação social e a presença de comportamentos estereotipados e repetitivos. O objetivo deste estudo foi compreender os aspectos emocionais de mães de crianças autistas, considerando suas vivências durante e após o período de diagnóstico do filho. A amostra foi composta por 5 mulheres de 30 a 45 anos mães de crianças com diagnóstico de autismo. As participantes foram selecionadas através do método Bola de Neve e foram submetidas a uma entrevista semiestruturada. A análise dos dados ocorreu através dos pressupostos teóricos de Bardin, seguindo os três pólos cronológicos de pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Por meio da análise de conteúdo foi possível elaborar categorias e subcategorias que elucidaram o corpo deste trabalho. Conclui-se, a partir deste estudo, que as mães muitas vezes são colocadas em um segundo plano, a ponto de perderem sua identidade e seu espaço dentro da dinâmica familiar e social. Essa situação alarmante revela a urgência de um apoio psicossocial robusto e eficaz para essa população, a fim de resgatar suas vozes e promover seu bem-estar emocional. É fundamental que iniciativas sejam implementadas para fortalecer a rede de suporte a essas mulheres, reconhecendo sua importância e contribuindo para que reencontrem sua identidade e dignidade no contexto da maternidade.
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    Avaliação da autoestima e suporte social em um grupo de gestantes
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Camilla Oliveira de Luiz ; Michely Novais de Jesus ; Dra. Adriana Martins Saur
    A gestação é um processo complexo, que envolve uma série de mudanças fisiológicas e psicológicas no corpo da mulher, visando a preparação para o desenvolvimento e o nascimento do bebê. Este estudo objetivou verificar a relação entre nível de suporte social, autoestima e variáveis sociodemográficas em um grupo de gestantes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram avaliadas 94 mulheres grávidas, maiores de 18 anos, em todas as fases da gestação. Os dados foram obtidos por meio de um questionário sociodemográfico, pela Escala de Autoestima de Rosenberg e pela Escala Multidimensional de Suporte Social Percebido. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística não-paramétrica, adotando-se como nível de significância 5%. Os resultados indicaram que as variáveis idade materna, idade gestacional e trimestre da gestação não se correlacionaram com níveis de autoestima e suporte social. As variáveis que se mostraram significativamente associadas com a autoestima e suporte social foram a situação conjugal e o planejamento prévio da gravidez. A variável classe econômica mostrou correlação positiva com autoestima e suporte social, entretanto de intensidade fraca. Já a variável autoestima se mostrou fortemente correlacionada com suporte social. Conclui-se que é necessário considerar a importância que uma rede de suporte social e apoio contínuo possuem para as gestantes, no intuito de garantir sua saúde mental. Desse modo, políticas públicas voltadas para gestantes deveriam sempre considerar o acompanhamento e a avaliação de variáveis psicossociais no pré-natal, ajudando a garantir um bom desenvolvimento físico e emocional da díade mãe-bebê.
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    Saúde mental da população trans brasileira: uma revisão de literatura
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Giovanna Santana Zanotim ; Isabela Vitória Lima Martins ; Julia Rabelo da Cunha ; Dra. Mariana Guedes de Oliveira Franco
    Este estudo realizou uma revisão de literatura sobre a saúde mental da população trans no Brasil, abordando categorias como impactos das vivências sociais na saúde mental, acesso à saúde, relações familiares, experiências escolares, hormonização, apoio comunitário e recomendações de intervenção. O objetivo desta pesquisa é de compreender os aspectos relacionados à saúde mental da população transgênero no Brasil. Para isso, foram analisados 19 artigos científicos que falassem sobre a saúde mental da população trans brasileira. Os resultados da pesquisa mostraram que a população trans enfrenta impactos significativos na saúde mental devido à exclusão social, ao preconceito institucionalizado nos serviços de saúde e à discriminação em ambientes educacionais. A falta de apoio familiar se destaca como um fator de risco, enquanto redes de apoio comunitário e a afirmação de gênero emergem como elementos de resiliência. Questões como o acesso limitado à hormonização segura e a automedicação também surgiram e refletem a deficiência no atendimento especializado em saúde mental e hormonal para essa população. Entre as limitações deste estudo, destaca-se a ausência de pesquisas sobre identidades não-binárias e a restrição a publicações em português. Sugere-se que futuras pesquisas explorem a caracterização de intervenções inclusivas e o impacto de políticas públicas no bem-estar psíquico da população trans brasileira.