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    A percepção de tamanho e forma corporal: uma pesquisa em tempos de pandemia
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Eduardo Camilo Nascimento ; Virginia Thauana Araujo de Souza ; Dra. Graziela Aparecida Nogueira de Almeida Ribeiro
    A Imagem Corporal (IC), pode ser definida como a forma como indivíduo experiencia seu próprio corpo, tendo ligação com uma organização cerebral, em que envolve aspectos sensoriais e de desenvolvimento. Trata-se de um conceito multidimensional, que abrange processos fisiológicos, cognitivos, psicológicos, emocionais e sociais. Ao longo das últimas décadas tem se observado a supervalorização da boa forma e aparência de corpo e imagem por meio de uma crescente obsessão pela magreza e rejeição à obesidade. Pessoas que não se encaixam nesse padrão podem experimentar uma visão negativa sobre o próprio corpo e sobre o corpo do outro também. Vários são os fatores, internos e externos, que podem contribuir para a avaliação da imagem corporal. Nesse sentido, questiona-se o quanto o evento estressor vivenciado pela pandemia da Covid-19 possa ter também contribuído para avaliações mais negativas. O presente estudo, de caráter quantitativo comparativo, teve como objetivo a avaliação de como a pandemia afetou a autopercepção corporal de tamanho de jovens universitários, em uma comparação entre os cursos de Psicologia e Fisioterapia. Participaram do estudo 108 universitários de uma instituição privada, localizada no interior de Ribeirão Preto no ano letivo de 2022. Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta de dados foi realizada nas salas de aulas em horários normais das atividades acadêmicas, em dias e horários diferentes, considerando-se a disponibilidade das turmas e dos professores que precisaram autorizar previamente a coleta na sua aula. Utilizaram-se três questionários breves, todos construídos para a finalidade do estudo, sendo eles um Questionário sociodemográfico, um Questionário sobre a influência da pandemia de Covid-19 na percepção corporal e um Questionário breve de satisfação corporal. Foi também utilizada a Escala de Desenhos de Silhuetas. A avaliação ocorreu em quatro momentos, de forma coletiva, obedecendo-se a seguinte ordem: 1- preenchimento do Questionário sociodemográfico, do Questionário sobre a influência da Pandemia de Covid-19 e da primeira questão do Questionário breve de satisfação corporal. 2- Apresentação de uma imagem de uma pessoa magra e preenchimento da segunda questão do Questionário breve de satisfação corporal. 3- Apresentação de uma imagem de uma pessoa gorda e preenchimento da terceira questão do Questionário breve de satisfação corporal. 4- Preenchimento da Escala de Desenhos de Silhuetas. Após análise descritiva dos dados, foram realizadas análises comparativas por meio do teste estatístico de Mann-Whitney e teste de Wilcoxon, através do SPSS-19. Observou-se que 28,4% dos alunos de Fisioterapia tinham a média de idade de 21 anos (+ 4,5 anos) e IMC médio de 24 kg/m² (+ 5,6 kg/m²). Sobre o curso de Psicologia, 71,6% dos alunos tinham a média de idade de 24 anos (+ 7,8 anos) e IMC médio de 23 kg/m² (+ 4,1 kg/m²). Ao se comparar as respostas de todos os participantes, antes da exposição à imagem magra, a maioria dos participantes referiam mais sentimentos de insatisfação com o tamanho e a forma corporal. No entanto, após à primeira exposição, observou-se maior distribuição das respostas, com diminuição significativa das respostas referentes à insatisfação e aumento das respostas de satisfação. Essa diferença se acentua após a exposição à figura obesa, quando se observou uma diminuição às respostas de insatisfação, logo causando um aumento extremo das respostas de satisfação. Observou-se a presença de indicadores de distorção e insatisfação corporal em ambos os cursos, principalmente entre a população feminina. A pandemia foi um evento estressor que parece ter tido um papel potencializador na visão negativa sobre tamanho e forma corporal, causando resultados negativos significativos. Acerca dos aspectos socioemocionais, os estudantes de Psicologia apresentaram uma visão mais positiva sobre satisfação corporal, talvez pelo fato de serem convidados ao longo do curso a buscarem recursos de enfrentamento como de psicoterapia e de discussões críticas sobre temáticas como essa. Levando em consideração que o presente estudo foi realizado com estudantes da área da saúde, que possuem como base principal a promoção de saúde e a prevenção de doença, entende-se a importância do desenvolvimento de recursos de fortalecimento, como por exemplo, a psicoterapia, que possibilita uma melhor forma de enfretamento para as situações difíceis como a vivida pela pandemia. Palavras-Chave: Imagem Corporal. Percepção de tamanho. Percepção de forma. Psicologia. Fisioterapia.
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    Covid-19 e ensino remoto: estudo de revisão de literatura de 2020 a 2022
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Leila Aparecida dos Santos ; Matheus Rodrigo Fernandes ; Sandreli Galone Andrade ; Dra. Gisele Machado da Silva Carita
    Em março de 2020, o Ministério da Educação, em decorrência da pandemia, suspendeu, em todas as unidades de ensino, as aulas presenciais e instituiu o ensino remoto. Razões econômico sociais fizeram com que se agravasse ainda mais no país as desigualdades ao acesso a um ensino de qualidade. Este trabalho se propôs a compreender como a literatura científica no Brasil tem abordado e divulgado o tema Covid-19 em relação ao ensino remoto, durante o período de quarentena e após a retomada das aulas presenciais. Para alcançar esse objetivo, foi utilizada uma revisão integrativa, abrangendo pesquisas realizadas no período de 2020 a 2022, nas bases de dados Scielo e Pepsic, utilizando os descritores “educação” e “covid-19”. Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, restaram 22 artigos, sendo 12 teóricos e 10 pesquisas empíricas. Os artigos foram analisados qualitativamente, sugerindo uma leitura exploratória dos artigos, releitura atenta do material encontrado, organização dos dados em áreas temáticas, análise e síntese de cada temática. Os 22 artigos encontrados foram agrupados em duas grandes categorias, teóricos e empíricos e seis subcategorias, sendo três em cada uma delas. Dos doze estudos teóricos foram agrupados em três categorias: abordagem geral das implicações da pandemia para a educação, críticas das atividades pedagógicas não presenciais e temas específicos sobre o impacto da pandemia na educação. Os dez artigos de pesquisas empíricas encontrados foram classificados em três subcategorias, sendo oito pesquisas com professores, uma pesquisa com familiares e uma pesquisa sobre atuação do psicólogo escolar em tempo de pandemia. A subcategoria pesquisas com professores foi dividido em três partes, relacionados três aspectos a cada uma delas, sendo pedagógicos, profissionais e psicológicos. De modo geral, os resultados enfatizam uma insuficiência da educação, tal como ela existia antes da pandemia, em atender às demandas dos alunos durante a quarentena. Os artigos referentes aos professores apontam a falta de capacidade do sistema educacional brasileiro de conseguir oferecer o mínimo necessário à aprendizagem no contexto das atividades pedagógicas não presenciais e uma crítica das condições em geral nas quais o ensino remoto ocorreu durante a quarentena em nosso país. Foi possível concluir que o impacto da pandemia sobre os professores foi exacerbado, tanto em termos pedagógicos, quanto profissionais e psicológicos. No artigo que se refere aos familiares, os resultados indicaram situações como a falta de recursos tecnológicos, despreparo das mães em lidar com o conteúdo das matérias e a continuidade da lógica da divisão sexual do trabalho, com o agravamento da sobrecarga para as mulheres. Um único artigo destacou a experiência de estágio de Psicologia Escolar, no qual se observou que o uso das tecnologias de informação e comunicação que se revelou como uma estratégia potencial para ação junto ao público adolescente, mas evidenciou as dificuldades de acesso à educação de modo remoto para os alunos de escolas públicas, acirradas durante a pandemia. Palavras-chaves: Pandemia de Covid-19. Educação Básica. Ensino Remoto.
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    A importância da psicoterapia breve para as demandas de urgência: vivências e experiências
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Marcelo Monteiro de Souza ; Naiara Alves Pereira ; Dra. Fernanda Pessolo Rocha
    Os serviços de atendimento de urgência como o plantão psicológico e a psicoterapia breve são importantes meios de acesso da comunidade ao cuidado mental. Entre as demandas de urgência destacam-se: a dificuldade de regulação emocional; a dificuldade nos relacionamentos interpessoais; os sintomas depressivos; os sintomas ansiosos; a angústia; o luto e a ideação suicida. O presente estudo teve por objetivo verificar a importância do atendimento de psicoterapia breve em pacientes que apresentam demandas de urgência. A amostra foi composta por 4 (quatro) pacientes de ambos os sexos com idade acima de 18 (dezoito) anos que compareceram a 5 (cinco) sessões de psicoterapia breve. Os participantes foram submetidos a entrevista semiestruturada e a aplicação do Inventário Breve de Sintomas (BSI) em dois momentos distintos do tratamento em psicoterapia breve: o primeiro se refere ao início do tratamento, e o segundo, após a finalização. Os resultados coletados nas duas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo segundo os pressupostos teóricos de Bardin (1977) em três fases distintas: pré-análise; exploração do material; tratamento dos resultados – inferência - interpretação. A partir dessa análise, levantou-se as principais categorias alusivas ao estado emocional dos participantes no momento da primeira entrevista e os achados foram: “Sofrimento psíquico”; “Relacionamento interpessoal” e “Luto”. Essas categorias se ramificaram em subcategorias que esclarecem em maior grau as demandas, assim como o seu nível de gravidade levadas à urgência pelos entrevistados. São elas: “Ideação suicida”; “Reações emocionais”; “Problemas com a parceira” e “Problemas familiares”. Na segunda fase do estudo, as principais categorias foram: “Suporte psicossocial”; “Autoconscientização” e “Melhora dos relacionamentos interpessoais”, as quais atestaram a melhora no estado emocional dos participantes. Mediante a aplicação do Inventário Breve de Sintomas (BSI), obtiveram-se os resultados das nove dimensões avaliadas dos quatros participantes: “Somatização”; “Obsessivo-Compulsivo”; “Sensibilidade Interpessoal”; “Depressão”; “Ansiedade”; “Hostilidade”; “Ansiedade Fóbica”, “Ideação Paranoide” e “Psicoticismo”. A presente pesquisa respaldada pelos resultados significativos na melhora do estado emocional do paciente frente às demandas de urgência ressalta a importância da inserção da psicoterapia breve nos ambulatórios de saúde mental a fim de acolher de forma rápida e eficaz a população que necessita de acolhimento psicológico imediato. Palavras-chave: Psicoterapia breve. Demandas de urgência. Psicologia.
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    Alterações na qualidade de vida da mulher durante o puerpério
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12-01) Helena Nunes da Rocha ; Isabella Del Picchia Sandrin ; Dra. Fernanda Pessolo Rocha
    No puerpério a mulher passa por grandes mudanças em vários aspectos, incluindo psicológico, preocupações financeiras e de saúde, causando estresse e ansiedade. Neste período, geralmente, ela não recebe a mesma assistência do que na gravidez, a mulher precisa ser atendida em sua totalidade, a atenção puerperal de qualidade e humanizada é essencial para a saúde materna e neonatal. O objetivo deste trabalho é compreender os fatores sobre a qualidade de vida e saúde de mulheres primigestas durante a fase puerperal, na cidade de Ribeirão Preto - SP, abrangendo as dimensões psicológicas, sociais e culturais. Para a coleta de dados foram selecionadas 4 (quatro) mulheres primigestas, com idades entre 25 (vinte e cinco) e 40 (quarenta) anos. As participantes foram convidadas a partir do método bola de neve, todas responderam a uma entrevista semiestruturada e individual e ao questionário WHOQOL-bref, que tem como objetivo medir genericamente, multidimensionalmente e multiculturalmente a qualidade de vida. As entrevistas aconteceram na residência das participantes, todas foram gravadas e transcritas na íntegra. O tratamento de dados se deu através dos pressupostos teóricos de Bardin (1977), com integração dos dados qualitativos seguindo os três polos cronológicos de pré análise, exploração do material e tratamento dos resultados. Após a análise qualitativa das entrevistas foram levantadas categorias sobre os aspectos gerais da qualidade de vida das participantes, na qual as que tiveram destaque foram equipe multiprofissional, companheiro, apoio familiar, amamentação, acesso à informação e sentimentos negativos. Foi possível constatar que o período do puerpério pode alterar a qualidade de vida; a importância do suporte psicossocial nesse momento, bem como assistência de uma equipe saúde multidisciplinar para promover cuidado específicos na puérpera. Palavras-chave: Puerpério. Mulher. Psicologia. Qualidade de vida.
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    Apego e dificuldades de relacionamentos afetivos em mulheres
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Maria Eduarda Neres Prates ; Vitória Sacchi ; Alessandra Ackel Rodrigues
    Durante o desenvolvimento infantil, são estabelecidas diversas características que dizem respeito ao modo como se dá a vinculação dos indivíduos, aspectos que refletem diretamente nas relações comumente direcionadas aos vieses amorosos presentes na vida adulta. Por exercer socialmente um papel mais afetivo, as mulheres se encaminham para relacionamentos que podem se configurar de diversas maneiras e apresentarem em seu desenvolvimento, dificuldades relacionadas a infidelidade, violência e dependência. O objetivo deste estudo foi analisar as características do apego e compreender as dificuldades de relacionamentos afetivos em mulheres. Foi realizado um estudo de levantamento online, descritivo, de abordagem quantitativa e recorte transversal. O protocolo de coleta de dados contou com 20 perguntas, sendo que parte delas solicitava a avalição subjetiva das participantes acerca de uma temática, com respostas variando de 0 a 5. O recrutamento das participantes se deu por meio de redes sociais e participaram 203 mulheres, sendo sua maioria entre 18 e 30 anos (78,8%), heterossexuais (55,2%), solteiras (78,8%), cursando o ensino superior (50,7%), atualmente em um relacionamento (68%), com duração de 2 a 5 anos (29,6%) ou menos de 6 meses (24,1%). As participantes avaliaram seu relacionamento afetivo, em comparação ao relacionamento com os pais, como mais afetuoso (183) e amigável (187), já as características hostil (54) e conflituoso (92) foram mais acentuadas no relacionamento com os pais. Ambos os relacionamentos foram avaliados como estáveis. Com relação às características dos relacionamentos, destacaram-se: compreensivo (166), comunicativo (134), amável (175), empático (149), independente (110) no relacionamento afetivo e incompreensivo (83), pouco comunicativo (109), agressivo (54), apático (61) e dependente (121) relacionamento com os pais. No que se refere aos sentimentos predominantes nos relacionamentos, os agradáveis (alegria, felicidade, confiança, segurança e amor) foram frequentes tanto nos relacionamentos familiares como afetivos. Já os desagradáveis (medo, raiva, frustração e desconfiança) foram apontados em menor frequência de modo geral, mas ligeiramente em níveis mais elevados nos relacionamentos familiares. Em relação às dificuldades no relacionamento afetivo, ressaltaram-se comunicação (66), demonstração de afeto (99) e medo do abandono (35). O estudo propiciou tecer relações entre características dos relacionamentos estabelecidos na infância e na vida afetiva adulta, confirmando que o papel das primeiras relações perpassa a vida. Além disso, nota-se que características descritas nesta amostra como segurança, confiança, compreensão, comunicação e amabilidade contribuem para o estabelecimento de relações de apego seguras, sendo essas fatores protetivos para a saúde mental. Palavras – chave: Apego. Mulheres. Relacionamentos.