Contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica: revisão narrativa de literatura

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Data
2021-12
Autores
Helena Mielle Molina
Isabelle Fernanda Zanin
Júlia de Carvalho Taveira
Laís Pierini Ferreira
Lívia Simões Santana Custódio
Maria Izabel Marim Pita Duarte
Rosa Maria dos Santos
Dr. Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos
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Publisher
Centro Universitário Barão de Mauá
Resumo
Introdução: A violência obstétrica é todo ato praticado por membro da equipe de saúde, do hospital ou por terceiros, em desacordo com as normas regulamentadoras ou que ofenda verbal ou fisicamente as mulheres gestantes, parturientes ou puérperas. A atuação fisioterapêutica pode contribuir para a humanização da assistência obstétrica, contrapondo as práticas caracterizadas como violência obstétrica. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa de literatura a fim de identificar a contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica. Métodos: Estudo do tipo revisão narrativa de literatura, no qual foram incluídos artigos publicados na íntegra, sem restrição quanto ao desenho metodológico e data de publicação, na língua inglesa e portuguesa, que retratavam a contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para autonomia materna e no enfrentamento da violência obstétrica. A revisão de literatura incluiu artigos científicos, monografias, dissertações, teses e publicações do Ministério da Saúde. As bases de dados consultadas foram: Pubmed, Scielo e Lilacs. Resultados: O fisioterapeuta insere-se no contexto da humanização da assistência obstétrica como um profissional que oferece suporte às demandas e especificidades da parturiente, sendo contrário às ações caracterizadas como violência obstétrica. Baseados em evidências científicas, diversos recursos terapêuticos estão disponíveis para serem agregados aos cuidados disponibilizados à mulher na assistência obstétrica: deambulação, adoção de posturas verticais, liberdade de posição e movimento, exercícios respiratórios, eletroterapia, massagens terapêuticas, banhos quentes e crioterapia, que atuam no controle da dor, auxiliam no relaxamento da parturiente e favorecem a progressão do trabalho de parto. Conclusão: A atuação do fisioterapeuta no processo de parto e nascimento contribui para a humanização da assistência obstétrica e, consequentemente, na redução de práticas caracterizadas como violência obstétrica, pois colabora para tornar o ambiente agradável e respeitoso, favorece a autonomia da parturiente e fortalece a qualidade da assistência obstétrica. Palavras-chave: Violência obstétrica. Parto. Fisioterapia.
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Palavras-chave
Citação
MOLINA, Helena Mielle; ZANIN, Isabelle Fernanda; TAVEIRA, Júlia de Carvalho; FERREIRA, Laís Pierini; CUSTÓDIO, Lívia Simões Santana; DUARTE, Maria Izabel Marim Pita; SANTOS, Rosa Maria dos. Contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica: revisão narrativa de literatura. 43 f. TCC (Graduação) - Curso de Fisioterapia, Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2021.
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