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    Associação entre índice de massa corporal e incontinência urinária em mulheres: estudo caso-controle
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Isabela Molina Pereira ; João Guilherme Clemente ; Maysa Oliveira Martins ; Dra. Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos
    A incontinência urinária, definida como a queixa de qualquer perda involuntária de urina, apresenta uma alta prevalência na população feminina. Sua etiologia é multifatorial, sendo que o sobrepeso e a obesidade podem integrar os fatores de risco para o seu desenvolvimento. O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o índice de massa corporal e a incontinência urinária em mulheres. Quanto aos métodos, foi conduzido um estudo caso controle, com uma amostra de conveniência composta por 120 mulheres, as quais foram divididas em dois grupos: incontinentes (grupo caso), com 44 mulheres; e continentes (grupo controle), com 76 mulheres. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram um questionário específico com informações sociodemográficas, dados antropométricos, história gineco-obstétrica, hábitos de vida e presença de doenças; bem como o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form for Portuguese (ICIQ-SF) para avaliação da incontinência urinária. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, e para verificar a associação entre a incontinência urinária e a presença de sobrepeso e obesidade, foi utilizado o teste de associação qui-quadrado, adotando-se o nível de significância de 5%. Para analisar o risco que o sobrepeso e a obesidade representam no desenvolvimento da incontinência urinária, foi calculado o valor do risco relativo. Como resultados, a idade média das participantes foi de 49,21 (DP: 17,57) anos, com variação entre 18 e 90 anos. O índice de massa corporal (IMC) médio foi de 29,01 (DP: 6,35) kg/m2 , com prevalência de obesidade em 38,33% (n=46) e de sobrepeso em 35% (n=42), totalizando 73,33% (n=88) das participantes com IMC acima do ideal. Acerca da avaliação da incontinência urinária pelo questionário ICIQ-SF, 36,67% (n=44) das participantes afirmaram ter perda de urina. Em relação ao escore total do ICIQ-SF, a média foi de 5,45 (DP: 15,85). Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre o IMC e a ocorrência de incontinência urinária na amostra investigada (p=0,10976). No entanto, o cálculo do risco relativo indicou que a probabilidade de mulheres com sobrepeso ou obesidade desenvolverem incontinência urinária é 1,63 vezes maior, ou seja, 63% superior à probabilidade de mulheres sem sobrepeso ou obesidade. Esses dados permitem concluir que o IMC elevado representa um fator de risco para o desenvolvimento da incontinência urinária em mulheres. Palavras-chave: incontinência urinária; índice de massa corporal; obesidade; sobrepeso.
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    Prevalência e incidência de osteoartrite e impacto na funcionalidade após lesão do ligamento cruzado anterior: uma revisão narrativa
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Anna Laura Zuanon Rodrigues Martins ; Gabrielli Bolsoni Jacomette ; Giulia Nogueira Lúcio ; Lívia Maria Tres ; Me. Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia Neves
    Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é fundamental para a estabilização do joelho, prevenindo a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. A maioria das rupturas do LCA ocorre em jovens, especialmente mulheres, que praticam esportes como futebol, basquete e handebol, devido a fatores hormonais e biomecânicos. A lesão do LCA está frequentemente associada à osteoartrite do joelho, uma condição que provoca incapacidade física e dor, afetando cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. A osteoartrite pós-traumática contribui significativamente para esses casos, levando a declínio funcional e altos custos socioeconômicos. Dada a gravidade das rupturas do LCA e da osteoartrite do joelho, é essencial realizar uma revisão da literatura para identificar as melhores estratégias de prevenção, fundamentais para reduzir os impactos negativos na saúde e na economia, especialmente entre os jovens atletas mais afetados por essas condições. Objetivos: O estudo visou comparar as taxas de incidência e prevalência de osteoartrite após tratamento conservador ou cirúrgico, além de analisar as consequências funcionais da osteoartrite em atletas após reconstrução do ligamento cruzado anterior (RLCA). Métodos: Foram incluídos estudos de revisão sistemática publicados nos últimos 10 anos sobre a incidência e prevalência de osteoartrite do joelho após reconstrução do LCA, em comparação ao tratamento conservador, bem como as consequências funcionais nesses grupos. A base de dados pesquisada foi a PubMed e os termos de pesquisa foram: knee joint, knee, arthrosis, degenerative, osteoarthritis, anterior cruciate ligament reconstruction, anterior cruciate ligament e ACL. Os estudos foram triados de acordo com as estratégias de busca do PRISMA Statement. Resultados: Dos artigos selecionados, 814 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão (758 pelo título, 45 pelo resumo e 14 pelo texto completo). No total, 42 estudos foram inicialmente incluídos (25 pelo título, 14 pelo resumo e 3 pelo texto completo). Destes, apenas 26 foram mantidos, pois 7 não cumpriam os critérios adequados e 9 eram duplicados. Discussão: Lesões no LCA aumentaram o risco de osteoartrite (OA) a longo prazo, com incidência de até 79,6% em 10 anos. Fatores como idade e tipo de enxerto influenciaram esse risco, sendo o enxerto do tendão patelar o mais associado à OA. O tratamento cirúrgico apresentou maior prevalência de OA, mas o tratamento conservador exibiu maior risco de OA grave após 10 anos. Biomarcadores de OA foram analisados em indivíduos com lesão do LCA, tratados de forma cirúrgica ou conservadora, e comparados a controles. O tratamento conservador mostrou aumento na renovação de colágeno, enquanto a reconstrução apresentou maior concentração de biomarcadores de degradação do colágeno. Ambos os grupos apresentaram elevações de biomarcadores de OA antes dos sinais radiográficos. Não houve diferenças significativas entre os grupos nos questionários IKDC, KOOS e LYSHOLM. Conclusão: A lesão do LCA aumentou o risco de osteoartrite (OA), especialmente após cirurgia. Biomarcadores indicaram degeneração precoce, mas muitos pacientes mantiveram boa função, sem grandes diferenças entre os tratamentos cirúrgico e conservador. Palavras-chave: articulação do joelho; joelho; artrose; degeneração; osteoartrite; reconstrução do ligamento cruzado anterior; ligamento cruzado anterior; LCA
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    Impacto da atividade física, comportamento sedentário e sono na participação de crianças e jovens com condições neurológicas: uma análise abrangente e correlacional
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2024-12) Pedro Donizeti Queiroz Merigo Alves ; Talissa Gonçalves Lucas ; Vitória Helena Corrêa Alves ; Maria Eduarda Moura Gonçalves ; Dra. Marisa Maia Leonardi Figueiredo ; Dra. Eloisa Maria Gatti Regueiro
    A atividade física (AF) é essencial para a saúde física e mental de crianças e adolescentes, com recomendações de pelo menos 60 minutos diários de AF moderada a vigorosa. No entanto, crianças com disfunções neurológicas, enfrentam dificuldades motoras que contribuem para o sedentarismo, aumento de comorbidades e consequentemente, pode restringir a participação. O presente estudo analisou o nível de AF, comportamento sedentário e sono de crianças e adolescentes com condições neurológicas, correlacionando esses fatores com a participação. Participaram 17 crianças, entre cinco e 18 anos de idade, em acompanhamento fisioterapêutico, sendo 13 com Paralisia Cerebral e quatro com Síndrome de Down. A coleta de dados envolveu entrevista aos responsáveis. O nível de AF foi obtido por meio do Questionário de Atividade Física para Crianças e Adolescentes (PAQ-C e PAQ-A); o comportamento sedentário pelo tempo de exposição à tela e tempo sentado; e, o sono, pelo relato da duração e interrupções noturnas. A participação foi investigada com base na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), que classificou a restrição das crianças em áreas como interação interpessoal, vida social e cívica. Foram também analisados barreiras e facilitadores para a participação em atividades. Para investigar a correlação entre as variáveis categóricas foi utilizado o teste Qui-quadrado de independência e Teste Exato de Fisher, considerando um nível de significância de 5% (p < 0,05). Os resultados mostraram que a maioria das crianças apresentava níveis baixos de AF. O tempo de exposição a telas recreativas foi elevado. Quanto ao sono, a maioria relatou dormir mais de oito horas ininterruptas. Sobre a participação, a maioria das crianças apresentava algum grau de restrição, sendo que os principais facilitadores para a participação incluíram a "disposição" e "atitude de outras pessoas", enquanto as barreiras mais comuns foram limitações físicas e falta de recursos financeiros. Embora não tenha sido encontrada uma correlação significativa entre nível de AF, comportamento sedentário e sono com a participação (p>0,05), o estudo sugere que crianças mais ativas enfrentavam menos dificuldades de participação. Além disso, crianças sedentárias tendiam a passar mais tempo em frente a telas, mas essa associação também não foi significativa (p = 0,124). O estudo destaca a necessidade de promover a AF em crianças com condições neurológicas, uma vez que o sedentarismo pode aumentar o risco de comorbidades e restringir a participação. Palavras-chave: condições neurológicas; atividade física; participação; infância; fisioterapia.
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    Prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP: estudo transversal
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Daiane Martins da Silva ; Emily Cristina Santos ; Gabriela Taynara Batista Caldas ; Hellen Maria Feitoza de Almeida ; Maria Carolina Cecílio ; Rita de Cássia de Sá Alves ; Dra. Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos
    Definida como qualquer perda involuntária de urina, a incontinência urinária acomete com maior frequência a população feminina, sendo que as modalidades esportivas que demandam alto impacto e esforço físico intenso constituem prováveis fatores de risco para o seu desenvolvimento por sobrecarregarem progressivamente as estruturas do assoalho pélvico. Diante desse contexto, os objetivos do presente estudo foram verificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP; e investigar o seu conhecimento sobre o assoalho pélvico e suas disfunções, especialmente a incontinência urinária. Quanto aos métodos, refere-se a um estudo observacional transversal, no qual participou uma amostra por conveniência composta por 76 mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP. A coleta foi realizada no período de 14 de junho a 31 de agosto 2023, por meio do autopreenchimento de um questionário online, via Google Forms, pelas participantes, com duração aproximada de 15 minutos. O questionário contemplou questões referentes aos dados pessoais, treinamento esportivo, conhecimento sobre o assoalho pélvico e a incontinência urinária. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva. Em relação aos resultados, a idade média das participantes foi de 32,03 (DP:11,51) anos, em sua maioria solteira e estudante. Quanto às modalidades esportivas praticadas, o voleibol se sobressaiu, sendo praticado por 56,58% (n=43) das atletas, superando o handebol, futebol, futsal e basquetebol. A prevalência de IU foi de 35,53% (n=27) na amostra investigada, sendo que a situação de perda de urina predominante foi durante os treinos esportivos. A maioria das atletas, 59,21% (n=45), desconheciam qualquer tipo de tratamento para a IU. O conhecimento sobre o assoalho pélvico foi relatado por 77,63% (n=59) das participantes, embora apenas 3,95% (n=3) responderam ter recebido orientações específicas sobre o assoalho pélvico durante os treinos. Os dados obtidos reforçam a necessidade da implementação ou aprimoramento de programas preventivos e de reabilitação voltados ao assoalho pélvico junto a atletas praticantes de esportes coletivos, com vistas à melhora do seu rendimento esportivo e da sua qualidade de vida. Palavras-chave: esporte; incontinência urinária; assoalho pélvico; fisioterapia
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    Tratamento conservador versus cirúrgico em lesões do LCA: uma revisão guarda-chuva
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Argel Faria Giacomassi ; Eduardo Mendes Ferreira ; Gabriel Henrique Daiuto Vasconcelos ; Gustavo Piccoli Bonfante ; Me. Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia Neves
    Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é fundamental para a estabilidade do joelho e frequentemente sofre rupturas em esportes de alta intensidade. Dois tratamentos estão disponíveis: cirúrgico, com reconstrução do LCA, e conservador, baseado em fisioterapia. A escolha entre eles é desafiadora, pois ambos têm prós e contras. Objetivos: Enumerar, analisar e comparar as vantagens e desvantagens dos tratamentos conservador e cirúrgico em casos de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA). Métodos: Revisões sistemáticas com meta-análise dos últimos dez anos foram selecionadas após uma pesquisa rigorosa e critérios de elegibilidade. Resultado e discussão: Dos 7329 artigos inicialmente encontrados, 13 estudos foram selecionados e variaram em qualidade metodológica. Os resultados mais relevantes indicam que o tratamento cirúrgico aumenta o risco de osteoartrite (OA) após 10 e 20 anos, com prevalências de 40% e 56%, respectivamente. Além disso, há chances significativamente menores de resultados positivos nos testes de Pivot Shift e Lachman no grupo cirúrgico. Entretanto, o tratamento cirúrgico pode afetar negativamente a propriocepção. Em contrapartida, o tratamento conservador apresenta vantagens, com melhor propriocepção em comparação ao grupo cirúrgico. Todavia, os resultados funcionais variam, com pesquisas mostrando benefícios da cirurgia ou diferenças clinicamente irrelevantes entre os grupos. Por fim, estudo prospectivo oferece uma nova perspectiva para o tratamento conservador, com resultados promissores na cicatrização do LCA por meio de um protocolo específico. Ademais, são necessárias mais pesquisas para avaliar sua eficácia em comparação com tratamentos convencionais. Conclusão: Em suma, a escolha entre tratamento cirúrgico e conservador para lesões do LCA é complexa. A cirurgia pode proporcionar maior estabilidade articular, mas também aumenta o risco de OA. O tratamento conservador parece levar a melhores resultados de propriocepção, mas os resultados funcionais variam. Novas pesquisas com metodologia sólida são essenciais para determinar a superioridade em diferentes cenários clínicos. Palavras-chave: ruptura do ligamento cruzado anterior; tratamento conservador; tratamento cirúrgico.