A obra de arte na hipermodernidade: as mudanças na percepção da arte e na estética

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Data
2021-10
Autores
Gustavo Valente de Oliveira
Orientador: Prof. Dr. Felipe Ziotti Narita
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Centro Universitário Barão de Mauá
Resumo
O presente trabalho busca analisar a obra de arte na hipermodernidade e o processo histórico-social que conduziu a inúmeras mudanças na percepção da arte pela sociedade. Nesse sentido, verificamos as diferentes configurações da obra de arte em períodos históricos distintos, incluindo os séculos que sucederam a revolução industrial, nos quais observamos os impactos do advento da fotografia, fator que provocou profundos impactos na percepção da arte pelas massas ao desencadear a era de reprodutibilidade técnica. A partir disso, foi solidificada a estrutura necessária para o avanço da indústria cultural, cujo mosaico de informações foi responsável pela perda da sensibilidade pela obra de arte e o surgimento de uma nova sociedade composta pela superinflação estética pautada no consumo de massa. Além disso, observamos, por meio da análise do movimento histórico das vanguardas, a permanência da autovalorização da consciência burguesa no cerne da indústria cultural, implicando que a obra de arte, agora voltada para as estéticas do consumo, perdesse o seu lado conteudístico, na medida em que o trabalho do artista foi banalizado pelas demandas do espaço capitalista global. Palavras-chave: Revolução industrial. Fotografia. Arte. Reprodutibilidade técnica. Indústria cultural. Massificação.
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Citação
OLIVEIRA, Gustavo Valente. A obra de arte na hipermodernidade: as mudanças na percepção da arte e na estética. 48 p. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso em História) - Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2021.
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