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    Entre tese e antítese: as representações sociais do nacionalismo em “Gen Pés Descalços” (1973)
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Pedro Custódio Alão ; Me. Yuri Araujo Carvalho
    Este trabalho objetiva identificar e compreender as representações sociais do nacionalismo presentes no mangá autobiográfico “Gen Pés Descalços” (1973), do autor japonês Keiji Nakazawa. Sustentamos a hipótese segundo a qual o autor representa tal nacionalismo (e a xenofobia enquanto um braço desse ideal) por meio do embate entre uma tese, representada em alguns personagens que reproduzem as ideias do governo nipônico (como os militares), e uma antítese, por intermédio dos protagonistas da obra. Por se tratar de uma pesquisa que se localiza no âmbito da História Cultural, dialogamos com o arcabouço teórico-conceitual das representações sociais desenvolvidas, sobretudo, pelo historiador francês Roger Chartier e pela historiadora brasileira Sandra J. Pesavento. Visamos contribuir para a emancipação de estudos culturais no Brasil que buscam servir-se de suportes e fontes que excedam o meio acadêmico, como as histórias em quadrinhos, visto que são produções culturais consumidas cotidianamente pela sociedade e que são carregadas de manifestações simbólicas e visões de mundo. Além disso, procuramos colaborar para uma nova perspectiva sobre o nacionalismo japonês, na medida em que traremos uma visão cultural até então não muito desvendada. A pesquisa consistirá, portanto, em escrutinar alguns trechos do primeiro volume do mangá de Nakazawa, nos quais as representações sociais do nacionalismo japonês se manifestam de maneira mais acentuada, apoiando-se em bibliografias sobre nacionalismo, xenofobia e conjunturas cultural, social e política japonesas durante o período da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Palavras-chave: representações sociais; nacionalismo; mangá.
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    Xadrez russo: diálogos entre educação e revolução (1917-1924)
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Hugo Lousada Ferreira ; Me. Yuri Araujo Carvalho
    O presente trabalho objetiva analisar a importância do xadrez para a construção da nova sociedade socialista russa após a Revolução de Outubro. Para tal, abarcaremos principalmente os anos entre 1917 e 1924, adentrando a uma contextualização histórica sobre a situação educacional, política e social pretérita ao período determinado como foco do estudo, fazendo uso da produção acadêmica leninista para a análise do século anterior à Revolução de Outubro. Em torno de todo o trabalho, o arcabouço teórico-metodológico utilizado é composto majoritariamente por autores de linha marxista, mesmo que citemos ocasionalmente autores de outras vertentes historiográficas e nos baseemos, por vezes, no próprio arcabouço marxiano. A pesquisa aqui estruturada mantém contato também com autores que vivenciaram a própria Revolução de Outubro e seus desdobramentos, como o já citado Lênin, além de Krupskaya, Lunatcharsky, Makarenko, entre outros, como maneira de entender o conceito de “educação socialista” sem desvinculá-lo da historicidade e materialidade do período histórico analisado. Em suma, proporcionamos a compreensão de que o xadrez, devido às suas múltiplas facetas, pode ser entendido e utilizado como um instrumento de modificação da realidade social, usando como exemplo histórico o caso russo. Palavras-chave: xadrez; Revolução de Outubro; educação.
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    Entre os regimes de historicidade: presentismo e globalização
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Laura Garcia Rossi ; Dr. Felipe Ziotti Narita
    A pesquisa analisa a relação entre a ação individual e a historicidade, ressaltando as experiências do tempo histórico (regimes de historicidade) como eixos para a compreensão dos processos. A transformação dos diversos regimes de historicidade mobilizados no tempo fornece bases para as ações dos sujeitos (questões identitárias e orientações conforme as condições objetivas da sociedade), de modo que destacamos o desenvolvimento de três grandes regimes de historicidade, a saber, o antigo, o moderno e o presentismo contemporâneo. Ressaltamos, na construção do presentismo contemporâneo, como os meios técnicos-científicos e informacionais implicaram a radicalização das instituições modernas, abrindo a experiência histórica a um mundo de “mudanças sem precedentes”. Além disso, mudanças nas estruturas sociais e políticas também são tangíveis, tais como a crise das políticas de bem-estar social, a perda do papel estatal diante do mercado, a individuação dos sujeitos, uma identidade desconexa e descontínua e a dificuldade na relação com a alteridade. Esses sinais de um mundo globalizado pelo capital reforçam um capitalismo exacerbado, de modo que o regime de historicidade presentista é a expressão temporal dos novos processos socioculturais e políticos da nossa época. Palavras-chave: regimes de historicidade; presentismo; identidade; globalização.
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    Os contrastes existentes entre o novo currículo paulista e o pensamento freiriano
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Sarah Júlia de Paula Bortoleto ; Me. José Faustino de Almeida Santos
    Esse trabalho visa desvelar ideologicamente as avaliações inconsistentes veiculadas na década de 2010 sobre o pensamento de Paulo Freire, a partir de alguns conceitos desse educador, tais como: educação libertadora, educação bancária, dialogicidade e currículo. Além disso, buscamos descrever a identidade do Novo Currículo Paulista, a luz de Paulo Freire e de algumas teorias curriculares – tradicionais, críticas, pós críticas - evidenciando os contrastes entre as posições do autor já mencionado e do documento educacional em questão. Por meio de uma revisão bibliográfica, tentamos aproximar o pensamento freiriano às teorias críticas e pós-críticas. Assim, o estudo dessas teorias configura importante arcabouço para analisar, brevemente, alguns aspectos do Novo Currículo Paulista. Ademais, buscamos também compreender a conjuntura em que o Novo Currículo Paulista foi elaborado e homologado. Para isso, ressaltamos a relevância da História do Tempo Presente, visto que os objetos de investigação são atuais e ainda se encontram em disputa política, sobretudo em um contexto marcado pelo sucateamento da educação camuflado de melhorias educacionais. Palavras-chave: Paulo Freire; Novo currículo paulista; teorias curriculares.
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    Descobrindo Abya-Yala no século XXI: reflexos da colonização do século XVI e a manutenção do colonialismo na educação como ferramenta de subordinação dos povos oprimidos
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Ana Carolina Meirelles de Castro ; Me. Yuri Araujo Carvalho
    A história da colonização na América Latina é um aspecto crucial para compreender não apenas a evolução das nações colonizadoras e colonizadas, mas também para desvendar as implicações duradouras que essa história mantém em nossa forma de pensamento, prática política e convivência social. Este estudo tem como propósito explorar os efeitos persistentes decorrentes da colonização que continuam a moldar nossa realidade contemporânea. Além disso, visa analisar movimentos que se insurgem contra as formas modernas de colonialismo, particularmente o neoliberalismo. Um olhar aprofundado sobre o movimento Zapatista é apresentado para compreender não apenas suas motivações e lutas atuais, mas também para desvendar sua abordagem e impacto no contexto da descolonização. Palavras-chave: educação; colonialidade; zapatismo; decolonialidade.