A criticidade austeniana: um diálogo entre Emma e Persuasão
A criticidade austeniana: um diálogo entre Emma e Persuasão
Data
2023-12
Autores
Ana Beatriz Rodrigues de Moura
Me. Elaine Christina Mota
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Publisher
Centro Universitário Barão de Mauá
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de analisar as críticas sociais presentes em duas obras
de Jane Austen: Emma (1816) e Persuasão (1818). Em Emma, é narrada a história
da personagem-título, uma bela jovem com fortuna e prestígio social, que não deseja
se casar, mas exalta-se ao “arranjar” casamentos. Sendo assim, o enredo se
desenvolve com Emma em busca de um parceiro que ela considere digno de sua
amiga Harriet. Em Persuasão, a narrativa se inicia com o fato de que Anne Elliot foi
persuadida a não se casar com o jovem por quem era apaixonada, e, após oito anos,
o reencontro de ambos faz com que Anne reflita sobre as suas ações do passado.
Dessa forma, são evidenciadas as ironias que Jane Austen utilizou para criticar as
normas sociais de sua época e as diferentes significações da presença e da ausência
de um casamento na vida de uma mulher a partir de sua classe social. Para isso,
foram utilizados os conceitos de ironia, mais especificamente, a observável e a
situacional, de Muecke. Nesse sentido, este trabalho está presente no ramo literário
da Literatura Comparada, pois analisa os aspectos semelhantes e divergentes em
duas obras. Assim, visamos contribuir para a ampliação do conhecimento de obras
escritas por autoras femininas, a fim de que seja dada voz às mulheres para falarem
por si mesmas de diversas questões sociais e humanas.
Palavras-chave: Jane Austen; casamento; posição da mulher; ironia; sociedade
inglesa do século XIX.
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Palavras-chave
Citação
MOURA, Ana Beatriz Rodrigues de. A criticidade austeniana: um diálogo entre Emma e Persuasão. 45f. TCC (Graduação) - Curso de Letras, Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2023.