Uma perspectiva analítico-comportamental do luto por suicídio e possibilidades de intervenção
Uma perspectiva analítico-comportamental do luto por suicídio e possibilidades de intervenção
dc.contributor.author | Camila Khater do Nascimento Gonçalves | |
dc.contributor.author | Emanuela Nogueira Lourenço | |
dc.contributor.author | Dra. Caroline da Cruz Pavan Cândido | |
dc.date.accessioned | 2022-12-20T14:39:08Z | |
dc.date.available | 2022-12-20T14:39:08Z | |
dc.date.issued | 2020-12 | |
dc.description.abstract | O suicídio é a segunda maior causa de morte de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Após um suicídio ocorre o processo do luto de familiares e amigos que permaneceram, chamados de sobreviventes/enlutados. Essas pessoas, na maioria das vezes, se sentem culpadas, envergonhadas e impotentes, desencadeando sofrimento e culpabilização. Os enlutados podem carregar sentimentos de ambivalência e sensação de culpa devido ao estigma social. O luto por suicídio não é igual aos outros tipos de luto, podendo ser considerado um luto não reconhecido pela sociedade, favorecendo uma experiência traumática, onde o enlutado acaba por não buscar ajuda. É preciso que esses sentimentos sejam acolhidos e não ocultados, trata-se de sentimentos intensos, individuais e variáveis. As intervenções devem percorrer através do suporte, aconselhamento e psicoterapia. Existe uma predominância de estudos sobre o ato suicida, entretanto há escassez de produção cientifica sobre o luto por suicídio. Portanto o objetivo desse estudo foi compreender e analisar através da perspectiva analítico-comportamental as vivências e intervenções propostas para essa população. Para a elaboração desta revisão bibliográfica foi realizado um levantamento eletrônico de artigos nacionais, publicados nos últimos 20 anos, utilizando bancos de dados como SciELO, BVS Brasil e PePSIC, tendo sido selecionados 20 artigos no total. Os artigos reconhecem que os sobreviventes vivenciam sentimentos singulares, tornando o processo de luto particular, além dos sentimentos experienciados, também precisam encarar o estigma social. Há escassez de estudos no Brasil, principalmente na perspectiva analítico-comportamental. Quanto às intervenções foram encontradas quatro possibilidades, todas pouco exploradas: Autópsia psicológica, grupos de ajuda mútua ou suporte, atendimento psicológico integrado e psicoterapia individual. Assim, conclui-se sobre a necessidade de maiores estudos e pesquisas no âmbito do sobrevivente/enlutado, para que possam ser desenvolvidas ações preventivas e de posvenção, com o intuito de ampliar informações e minimizar os danos associados. | |
dc.identifier.citation | GONÇALVES, Camila Khater do Nascimento; LOURENÇO, Emanuela Nogueira. Uma perspectiva analítico-comportamental do luto por suicídio e possibilidades de intervenção. 39 f. TCC (Graduação) - Curso de Psicologia, Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2020. | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.baraodemaua.br/handle/123456789/217 | |
dc.language.iso | pt | |
dc.publisher | Centro Universitário Barão de Mauá | |
dc.title | Uma perspectiva analítico-comportamental do luto por suicídio e possibilidades de intervenção | |
dc.type | Thesis |
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