Diagnóstico laboratorial da febre maculosa: abordagens e desafios

dc.contributor.author Júlia Silva de Andrade
dc.contributor.author Mariah Araújo Ribeiro de Castro
dc.contributor.author Marina Marcondes Cesar Tadiello
dc.contributor.author Thomaz Augusto Nicolino de Almeida
dc.contributor.author Esp. Amadeu Pasqualim Neto
dc.date.accessioned 2025-02-26T17:25:51Z
dc.date.available 2025-02-26T17:25:51Z
dc.date.issued 2024-12
dc.description.abstract A Febre Maculosa Brasileira – ou FMB – é uma doença infecciosa grave causada pela Rickettsia rickettsii, transmitida principalmente por carrapatos do gênero Amblyomma, os quais atuam como vetores, adquirindo a bactéria ao se alimentarem do sangue de hospedeiros infectados, como roedores, marsupiais, equinos e cães, e a transmitem para seres humanos durante suas picadas. A infecção pode ocorrer em menos de seis horas após o início da alimentação, e a remoção rápida dos carrapatos é uma medida preventiva essencial. Uma vez no organismo, a bactéria da febre maculosa se dissemina pela corrente sanguínea, invadindo células endoteliais e causando uma vasculite generalizada. Os sintomas iniciais são inespecíficos, incluindo febre alta, dor de cabeça intensa, mal-estar, náuseas e vômitos. No entanto, em casos graves, a doença pode evoluir rapidamente para complicações severas, como insuficiência renal, edema pulmonar, meningite e até falência de múltiplos órgãos, sendo frequentemente fatal se não tratada adequadamente. O diagnóstico da febre maculosa é um grande desafio devido à semelhança dos sintomas com outras doenças infecciosas, como a dengue e a leptospirose. Os testes laboratoriais são essenciais para a confirmação do diagnóstico, destacando-se a sorologia, que detecta anticorpos específicos contra a bactéria, e métodos moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para a detecção do DNA bacteriano. O isolamento da bactéria em cultura de sangue também pode ser utilizado, embora seja mais raro. O tratamento precoce com antibióticos, é crucial para a recuperação do paciente, sendo iniciado mesmo antes da confirmação laboratorial, com base na suspeita clínica, e o atraso no tratamento aumenta significativamente o risco de morte, tornando o diagnóstico precoce vital para a sobrevida dos pacientes. Este estudo reforçou a necessidade de maior conscientização sobre a febre maculosa no Brasil, especialmente em áreas endêmicas, e ressaltou a importância de ações preventivas, como o uso de roupas protetoras e repelentes em regiões com presença de carrapatos. A revisão bibliográfica realizada, de natureza qualitativa e exploratória, destacou o papel fundamental dos laboratórios no diagnóstico, além da necessidade de investimento em pesquisa e melhorias nos métodos diagnósticos. Concluiu-se que o diagnóstico precoce e preciso da FMB é essencial para reduzir os danos à saúde pública e melhorar os índices de mortalidade da doença no Brasil. Palavras-chave: diagnósticos clínicos-laboratoriais, Rickettsia rickettsii, febre maculosa.
dc.identifier.citation ANDRADE, Júlia Silva de; CASTRO, Mariah Araújo Ribeiro de; TADIELLO, Marina Marcondes Cesar; ALMEIDA, Thomaz Augusto Nicolino de. Diagnóstico laboratorial da febre maculosa: abordagens e desafios. 36f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2024.
dc.identifier.uri https://repositorio.baraodemaua.br/handle/123456789/493
dc.language.iso pt
dc.publisher Centro Universitário Barão de Mauá
dc.title Diagnóstico laboratorial da febre maculosa: abordagens e desafios
dc.type Thesis
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