A romantização da figura dos professores no cinema: os casos de “Sociedade dos poetas mortos”, “O sorriso de Monalisa” e “Escritores da liberdade”

Abstract

A presente pesquisa monográfica tem como objetivo principal discorrer sobre a temática da “romantização” das figuras dos professores por parte do cinema contemporâneo norte-americano, com destaques para algumas cenas especificas das obras fílmicas “Sociedade dos poetas mortos” (1989), “O sorriso de Mona Lisa” (2003) e “Escritores da liberdade” (2007). Uma das metodologias empregadas para a realização do trabalho foi o método dedutivo em relação às cenas das obras citadas. Tal esforço acadêmico pode ser justificado não apenas pelo inquestionável peso econômico da indústria cinematográfica estadunidense, mas também pelo espraiamento global de ideias potencialmente problemáticas e/ou distorcidas a respeito do ofício professoral junto aos espectadores comuns. De tal modo, mobilizaremos conceitos ligados à própria “romantização” e suas representações sociais, bem como desdobramentos atinentes à indústria cultural, à sociedade de consumo, à educação, ao ofício docente e, principalmente, à construção de violências simbólicas nas sociedades hodiernas, contando com o aporte teórico-conceitual oriundo dos pensamentos e das obras de Pierre Bourdieu, Sandra Jatahy Pesavento, Zygmunt Bauman, Theodor Adorno, Jean-Claude Bernardet, Fernando Mascarello, Leif Furharmmar e Folke Isaksson. Palavras-chave: romantização; cinema; educação; violência simbólica.