O epistológrafo é um fingidor: o ethos discursivo de Fernando Pessoa nas cartas a Ofélia

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Data
2020-10
Autores
Ana Carolina Rodrigues de Freitas
Orientador: Prof. Dr. André Luiz Alselmi
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Centro Universitário Barão de Mauá
Resumo
Esta pesquisa tem o objetivo de analisar os aspectos temáticos, linguísticos e estilísticos das cartas de Fernando Pessoa à sua amada, Ofélia Queiroz, com a finalidade de investigar os papéis estabelecidos pelas pessoas epistolares, a partir do conceito de ethos, que demonstra a faceta do autor criada pelo texto, e do pathos, que se configura como o destinatário da carta, e, portanto, tem interferência desde a intenção de escrita da epístola até a sua realização. A partir da leitura e do fichamento de pesquisas a respeito da teoria da enunciação desenvolvidas por grandes linguistas, como José Luiz Fiorin e Mikhail Bakhtin, pretende-se expor a maneira como o autor utiliza sua escrita ficcional para compor sua escrita íntima, devendo, assim, ser lido não como uma figura em carne e osso, mas como uma personalidade poética atravessada pela interferência de sua ficção. Dessa maneira, esse estudo se mostra relevante ao abordar a obra de Pessoa por meio de um viés pouco explorado: sua correspondência. Palavras-chave: Epistolografia. Ethos discursivo. Fernando Pessoa.
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Citação
FREITAS, Ana Carolina Rodrigues. O epistológrafo é um fingidor: o ethos discursivo de Fernando Pessoa nas cartas a Ofélia. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) - Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2020.
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