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ItemA organização do Sistema Único de Saúde no estado de São Paulo durante à pandemia do COVID-19(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) Ana Laura de Souza Duarte Del Rosso ; Natalia Nogueira Neves ; Dr. Paola Marini ValérioIntrodução: Em dezembro de 2019, na China, na cidade de Wuhan, foram constatados casos de uma pneumonia de causa desconhecida. Semanas depois cientista chineses comprovaram à causa se tratava de um novo coronavírus, Coronavirus Disease-2019 (COVID-19). Ao passar os dos meses, pela sua rápida disseminação, foi classificada como pandemia. Objetivo: O estudo tem como objetivo corroborar com a elucidação das medidas adotadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento à pandemia no estado de São Paulo - Brasil. Método: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa de artigos, sites dos governos federal e estadual (portais e leis), com finalidade de reunir e sintetizar as medidas adotadas pelo SUS diante do primeiro ano de enfrentamento da pandemia da COVID-19 (de fevereiro de 2020 até fevereiro de 2021) no estado de São Paulo. Foram incluídos artigos considerando o período de publicação de 2020 a 2021, na língua inglesa e portuguesa, que abordassem os critérios de organização desenvolvidos pelo MS e pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) na pandemia do COVID-19. Foram incluídos artigos que citavam ações para controle da transmissão do vírus, trabalho dos profissionais de saúde e custeio dentro do estado de São Paulo frente à pandemia, que correlacionavam as condutas do SUS diante deste cenário. Resultado: Foram encontrados 193 artigos no LILACS, 181 no PubMed e 114 na Scielo, totalizando 488 artigos. Após a leitura de títulos e resumos foram excluídos 467 por não estarem dentro dos critérios de elegibilidade. Dentro dos 18 artigos incluídos, foram excluídos 7 por não ser especificar sobre a organização do SUS no Estado de São Paulo durante a pandemia do COVID-19. Portanto foram incluídos 11 artigos neste estudo. Conclusão: Durante o primeiro ano de enfrentamento à pandemia não houve mudanças importantes nos critérios de repasse de financiamento do SUS, sendo pouco sensíveis às necessidades epidemiológicas. Destaca-se que o Estado de São Paulo priorizou medidas para restringir a aglomeração e circulação de pessoas a fim de reduzir a possibilidade de contágio, além de ações para continuar com os atendimentos aos pacientes e para a economia do estado. Como também, seguiu leis e portarias para ter melhor organização do estado durante à pandemia. Palavras-chaves: Brasil. COVID-19; Organização do SUS; Pandemia.
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ItemAtuação da fisioterapia em grupos voltados à saúde das gestantes no contexto da atenção primária à saúde: revisão integrativa(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Aniele Carolina dos Santos Nogueira ; Giovana Stefaneli Lino de Souza ; Stela Endi Eliseu Barbosa ; Thairine Aparecida Santos de Oliveira ; Paola Marini ValérioIntrodução: As diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), asseguram o acesso ao atendimento digno e de qualidade no decorrer de toda gestação, parto, puerpério e período neonatal, buscando o acompanhamento integral no ciclo gravídico-puerperal. O período de gestação é caracterizado por diversas alterações e adaptações como no sistema respiratório, cardiovascular e musculoesquelético. Os grupos realizados no contexto da Atenção Primária à Saúde, realizados em nível individual, familiar ou coletivo trazem contribuições no contexto multiprofissional e interdisciplinar, possibilitando orientações, intervenções e auxílio no período gestacional. Objetivo: Analisar os tipos e os impactos de grupos voltados ao período gestacional, realizados no contexto da Atenção Primária à Saúde. Método: Estudo de revisão integrativa de literatura. Este trabalho foi norteado sobre a seguinte questão: Como se caracterizam as publicações em ambiente online que discorrem sobre os benefícios da atividade física para gestantes no contexto da Atenção Primária à Saúde como auxílio de fisioterapeutas. Resultados: A pesquisa foi feita com 821 artigos e reduzidos a 21 que atendiam os critérios estabelecidos. Foram excluídos 261 artigos por serem duplicados, 560 com potencial relevante, 294 artigos excluídos por título e 245 excluídos pelos resumos após a leitura. Conclusão: Os grupos impactam positivamente nessa população, melhorando aspectos da qualidade de vida, prevenindo doenças como depressão e Diabetes Mellitus gestacional, ajudando na preparação do parto normal ou cesárea. Porém não há como ter uma comparativa em relação ao tempo de intervenção na semana gestacional e forma de condução dos grupos na APS por não existir uma padronização. Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde. Gravidez. Cuidado Pré-Natal. Saúde Coletiva. Grupo.
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ItemAvaliação da qualidade de vida e religiosidade/espiritualidade em mulheres após câncer de mama(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) Anna Júlia Beraldo Lopes ; Giovanna Valefuogo Basso ; Luiza Maria Faggion Benzoni ; Marianne Mello Gerhardt ; Thainá Luiza de Oliveira ; Victoria Message Fuentes ; Dra. Adriana da Costa Gonçalves ; Me. Andréa Campos de Carvalho FerreiraIntrodução: O diagnóstico e o tratamento do câncer de mama podem influenciar a qualidade de vida e a espiritualidade dessas mulheres. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida e a espiritualidade em pacientes após câncer de mama. Material e Métodos: Foi realizado um estudo clínico transversal, com mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, no período de maio a setembro de 2021, com história de câncer de mama. Para avaliação foram utilizados os seguintes instrumentos: ficha de avaliação da paciente, questionário de avaliação da qualidade de vida Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast (FACT-F), Short Form (SF-36) e Escala Multidimensional Breve de Religiosidade/Espiritualidade (BMMRS-P). As participantes foram submetidas a uma avaliação na Clínica de Fisioterapia Barão de Mauá ou por chamada de vídeo, em uma única sessão, na qual foram aplicados os instrumentos de avaliação. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística descritiva. Resultados: Neste estudo, houve predomínio de participantes com média de 55 anos, com sobrepeso, casadas, mastectomizadas, com grau de escolaridade superior completo. Cerca de 80% relataram presença de alteração da sensibilidade após o tratamento do câncer de mama. Em relação a prática de atividade física, 57,5% (n=23) das participantes relataram realizar. Nos dados referentes da escala SF-36 foram observados maiores escores nos domínios: aspecto social, saúde mental e capacidade funcional. Na escala FACT-B, as participantes apresentaram uma qualidade de vida específica após o câncer de mama abaixo do esperado. Em relação a BMMRS as participantes se consideram muito ou moderadamente religiosas e espiritualizadas. Conclusão: As participantes deste estudo apresentavam boa qualidade de vida geral e espiritualidade, porém menor qualidade de vida específica para câncer de mama. Palavras-chave: Avaliação. Câncer de mama. Espiritualidade. Qualidade de Vida
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ItemAvaliação da sensibilidade cutânea de mulheres após o câncer de mama(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Júlia de Bonis Bordignon; ; Maria Eduarda Capretz ; Mayara Paola Rezende Pereira ; Thaís Santos Pina ; Adriana da Costa GonçalvesIntrodução: O câncer de mama é o mais prevalente nas mulheres, necessitando de tratamentos como cirurgias, radioterapia e quimioterapia, podendo causar efeitos adversos; como a perda ou a alteração da sensibilidade. Objetivo: Avaliar possíveis alterações da sensibilidade cutânea, em mulheres após a realização do tratamento do câncer de mama. Método: Foram convidadas a participar do estudo, mulheres frequentadoras da Clínica de Fisioterapia Barão de Mauá, sendo constituída uma amostra de conveniência composta por pacientes com história de câncer de mama, atendidas pelo serviço de fisioterapia no período de junho à setembro de 2022, num total de 20 mulheres. Foi realizada uma avaliação geral e específica da sensibilidade na região acometida, sendo a mama dividida em quadrantes (superior externo, superior interno, inferior externo e inferior interno), utilizando o monofilamento de Semmes-Weinstein para avaliação da sensibilidade cutânea, sendo considerada presença de sensibilidade protetora nos casos em que ocorria resposta aos monofilamentos verde, azul e violeta, de 0,05g, 0,2g e 2g, respectivamente. Resultados: Houve predomínio de mulheres com idade média de 52,9 anos (DP: 11,3), com IMC médio de 26,4 (DP: 3,8) kg/m², casadas em 65% (n=13), mastectomizadas em 55% (n=11) dos casos, com predomínio de 40% (n=8) de cirurgias radicais tipo Halsted. A maioria das participantes foram submetidas a tratamento combinado (quimioterapia e radioterapia) em 75% (n=15) dos casos, com relato de alteração da sensibilidade na área acometida pelo câncer de mama por 100% (n=20) das participantes. De uma maneira geral, nas áreas acometidas pelo câncer de mama unilateral (12 mulheres) e bilateral (8 mulheres), foram avaliadas 112 áreas, e observou-se que 54,4% (n=61) das áreas, apresentaram perda da sensibilidade protetora, destacando-se que deste valor, 20,5% (n=23) eram áreas de anestesia. Conclusão: Foi observada alteração na sensibilidade protetora das regiões acometidas pelo câncer de mama em mulheres, após a realização de tratamento local e sistêmico. Palavras-chave: Avaliação. Câncer de mama. Sensibilidade.
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ItemComportamento sedentário em crianças e adolescentes após isolamento e distanciamento social pós pandemia: revisão bibliográfica(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Kélrula Cristini de Sousa da Silva ; João Pedro Mendonça Moreira ; Luana Simão Vicentini ; Vitor Colosi Rubio ; Maria Eloisa Borges Junqueira de Mattos FrateschiO presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica a fim de analisar e demonstrar o quanto o isolamento social, durante a pandemia do COVID-19, pode ter afetado o nível de atividade física, comportamento sedentário, sono e envolvimento social em crianças. Foi realizado uma pesquisa nas bases de dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE); PubMed; Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS); Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando as palavras chaves Comportamento sedentário (sedentary behavior OR sedentary time OR sitting time OR screen time); COVID-19 (covid OR sars cov OR corona virus); Deficit Neurologico ( neurological disorder); Criança (Child). No total foram encontrados 397 artigos, que após os critérios de inclusão que foram compostos por estudos transversais nas línguas inglesa, portuguesa e espanhola, que evidenciaram o quanto a pandemia afetou a rotina das crianças durante e após o isolamento social da COVID-19. Já os critérios de exclusão foram pelo título não se relacionar com o tema, por não estar disponível na integra, por não falar sobre crianças e por serem revisões bibliográficas. Foram incluídos neste estudo 10 artigos. A partir da análise crítica dos artigos foi possível concluir que a pandemia afetou a rotina das crianças aumentando o comportamento sedentário, tempo de tela e acarretando distúrbios de sono, alimentares e comportamentais. No estudo vimos que a falta de atividades físicas leva a uma redução do Vo2max e potência dos músculos levando a uma rápida reversibilidade e sendo extremamente prejudicial para as crianças. Com a redução de atividades físicas e o home Office o tempo de exposição de tela aumentou, levando a uma piora da qualidade do sono devido a alterações no funcionamento da massa cinzenta, levando a uma diminuição do cognitivo e alterações comportamentais. As alterações encontradas nas crianças dos estudos envolvidos nesta revisão, corroboram com o relato de Lima et al., (2019): que a prática de atividade física regular tem um importante papel na prevenção de doenças e para evitar complicações no desenvolvimento psicomotor e funcional de crianças, contribuindo para a melhora do comportamento social e intelectual. O isolamento social fez com que a prática de atividade física diminuísse, causando as alterações evidenciadas. Sugerimos que haja um estudo clínico pois são encontrados poucos artigos, principalmente sobre como a pandemia e o isolamento social interferiram na rotina e no comportamento sedentário em crianças com déficits neurológicos. Palavras-chave: Comportamento sedentário. COVID-19. Desordens Neurológicas. Criança
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ItemConhecimento das gestantes sobre a atuação da fisioterapia no pré-natal, parto e puerpério: estudo transversal(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Caroline Antioniucci Guizeline ; Isabella Amador Bueno ; Lucas José Campos Fonseca ; Maria Clara de Oliveira Gomes ; Natália Vitória Caetano ; Dra. Elaine Cristine Lemes Mateus de VasconcelosA fisioterapia apresenta uma ampla atuação no ciclo gravídico-puerperal, o que torna essencial a gestante ter acesso ao conhecimento relacionado ao pré-natal, ao parto e ao puerpério, para potencializar o autocuidado, promover maior segurança e bem-estar, além de reduzir possíveis complicações. O objetivo desse estudo foi verificar o conhecimento das gestantes em relação à gravidez, ao parto e ao puerpério, especialmente quanto à atuação fisioterapêutica. Quanto aos métodos, refere-se a um estudo observacional transversal, conduzido em um hospital de referência em Saúde da Mulher do interior do estado de São Paulo, no qual participaram uma amostra por conveniência composta por 40 mulheres, com idade gestacional igual ou superior a 36 semanas e que tinham participado do Grupo de Gestantes da Fisioterapia (informativo). A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação presencial de um questionário estruturado com perguntas referentes aos dados pessoais, à gravidez atual e ao conhecimento presente sobre o pré-natal, parto e puerpério, em especial sobre a atuação fisioterapêutica. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva. Em relação aos resultados, a idade média das gestantes foi de 27,62 (DP: 5,53) anos, com predomínio de participantes solteiras (50%; n=20), com nível de escolaridade caracterizado como ensino médio completo (37,5%; n=15) e com idade gestacional média de 37,2 (DP: 1,34) semanas. Foi possível verificar que 85% (n=34) das participantes não tinham conhecimento sobre a atuação fisioterapêutica no pré-natal. Entretanto, 55% (n=22) sabiam da importância e dos benefícios do exercício físico na gravidez. Na análise do conhecimento das gestantes em relação à atuação fisioterapêutica no trabalho de parto, 57,5 % (n=23) desconheciam os recursos não farmacológicos para alívio de dor. Quanto à amamentação, 67,5% (n=27) afirmaram ainda não ter recebido as orientações sobre os seus benefícios e a forma correta de realizá-la. No que diz respeito à atuação fisioterapêutica no pós parto, verificou-se que apenas 22,5% (n=9) das gestantes relataram saber a respeito do tema. Em síntese, mais da metade das mulheres (75%; n=30) relatou que não teve acesso, durante o pré-natal, aos temas abordados no questionário. Dessa forma, é possível concluir que as gestantes investigadas possuem baixo nível de conhecimento sobre a atuação da fisioterapia no ciclo gravídico-puerperal, tornando fundamental a implementação ou aprimoramento de estratégias específicas de prevenção, promoção e reabilitação nos serviços de saúde. Palavras-chave: gravidez; conhecimento; exercício físico; fisioterapia.
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ItemContribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica: revisão narrativa de literatura(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) Helena Mielle Molina ; Isabelle Fernanda Zanin ; Júlia de Carvalho Taveira ; Laís Pierini Ferreira ; Lívia Simões Santana Custódio ; Maria Izabel Marim Pita Duarte ; Rosa Maria dos Santos ; Dr. Elaine Cristine Lemes Mateus de VasconcelosIntrodução: A violência obstétrica é todo ato praticado por membro da equipe de saúde, do hospital ou por terceiros, em desacordo com as normas regulamentadoras ou que ofenda verbal ou fisicamente as mulheres gestantes, parturientes ou puérperas. A atuação fisioterapêutica pode contribuir para a humanização da assistência obstétrica, contrapondo as práticas caracterizadas como violência obstétrica. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa de literatura a fim de identificar a contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para a autonomia materna e enfrentamento da violência obstétrica. Métodos: Estudo do tipo revisão narrativa de literatura, no qual foram incluídos artigos publicados na íntegra, sem restrição quanto ao desenho metodológico e data de publicação, na língua inglesa e portuguesa, que retratavam a contribuição da fisioterapia na assistência ao parto para autonomia materna e no enfrentamento da violência obstétrica. A revisão de literatura incluiu artigos científicos, monografias, dissertações, teses e publicações do Ministério da Saúde. As bases de dados consultadas foram: Pubmed, Scielo e Lilacs. Resultados: O fisioterapeuta insere-se no contexto da humanização da assistência obstétrica como um profissional que oferece suporte às demandas e especificidades da parturiente, sendo contrário às ações caracterizadas como violência obstétrica. Baseados em evidências científicas, diversos recursos terapêuticos estão disponíveis para serem agregados aos cuidados disponibilizados à mulher na assistência obstétrica: deambulação, adoção de posturas verticais, liberdade de posição e movimento, exercícios respiratórios, eletroterapia, massagens terapêuticas, banhos quentes e crioterapia, que atuam no controle da dor, auxiliam no relaxamento da parturiente e favorecem a progressão do trabalho de parto. Conclusão: A atuação do fisioterapeuta no processo de parto e nascimento contribui para a humanização da assistência obstétrica e, consequentemente, na redução de práticas caracterizadas como violência obstétrica, pois colabora para tornar o ambiente agradável e respeitoso, favorece a autonomia da parturiente e fortalece a qualidade da assistência obstétrica. Palavras-chave: Violência obstétrica. Parto. Fisioterapia.
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ItemCorrelação entre qualidade do sono e características da dor em estudantes universitários: um estado transversal analítico(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Ana Luiza de Paula Sertório ; Heloísa Oliveira Lopes ; Júlia Siqueira de Barros ; Igor Vieira Campos de Lima ; Maria Fernanda Battel Vieira ; Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia NevesIntrodução: A dor crônica (DC) pode ser caracterizada por sua persistência por no mínimo três meses. Sabe-se que este tipo de afecção é um problema complexo e multidimensional. Dentre os aspectos relevantes no seu desencadeamento e perpetuação, o sono tem se mostrado como um dos mais relevantes nos últimos anos. Por exemplo, evidências apontam para o fato de que uma única noite de privação de sono já é suficiente para induzir a hiperalgesia em pessoas saudáveis. Sendo assim, a má qualidade do sono, a longo prazo, pode contribuir para a alterações nos limiares de dor e na plasticidade das áreas responsáveis pelo processamento da dor no sistema nervoso central. Justificativa: Por conta da alta incidência e prevalência de dor e, da influência dos distúrbios do sono no quadro clínico e curso da dor crônica, faz-se necessário um estudo para avaliar a influência da dor crônica na rotina de sono e vice-versa. Objetivo: Testar a hipótese de que alterações qualitativas no sono interferem na manifestação e intensidade da dor, e na extensão de área de dor em pacientes com dor crônica. Metodologia: Foram convidados para participar desta pesquisa através da resposta de um questionário online estudantes universitários, entre 18 e 65 anos com DC e indivíduos sem sintomas. Foram excluídos indivíduos com comorbidades que influenciassem por si só no quadro doloroso ou do sono, menores de idade ou com rotinas de trabalho que envolvessem inversão de períodos de sono. Resultados e Discussão: Avaliamos um total de 126 respostas, sendo 105 validadas e incluídas para análise. A maioria dos estudantes eram da cidade de Ribeirão Preto (SP), com uma média de idade de 22,5±4,9 anos e maior frequência no 8º período de graduação. Apesar da baixa média de idade 30,2% deles declararam ter dor crônica e, ainda, 18,1% faziam uso de algum tipo de droga, sendo em sua maioria antidepressivos e ansiolíticos. Estes dados são preocupantes do ponto de vista da saúde pública. No que diz respeito às correlações entre qualidade do sono e intensidade e área de dor, realmente nossos testes estatísticos excluíram a hipótese nula (r=0,33 e r=0,64 respectivamente). Estes valores demonstram existir uma relação entre as variáveis e, segundo a literatura, podem ter ligação direta com alterações do sistema imunológico que levam a uma inflamação de baixa intensidade e consequente sensibilização do sistema nervoso. Conclusão: De acordo com nossos achados, mais de 30% dos estudantes universitários entrevistados relataram a presença de dor crônica, fato este que nos parece preocupante devido à sua faixa etária e nível educacional. Com relação às nossas perguntas centrais, podemos concluir que os indivíduos com dor crônica têm uma pior qualidade do sono e que há uma correlação fraca - porém não desprezível – entre a qualidade do sono e a intensidade da dor e, ainda, uma correlação moderada entre qualidade do sono e distribuição da dor. Palavras-chave: Dor crônica. Saúde do estudante. Transtornos do sono.
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ItemExercício físico aeróbico em crianças com condições neurológicas de saúde(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Ana Beatriz Fernandes Zampieri ; Ana Flavia Santos da Silva ; Bianca Moraes da Rocha ; Lorrayne Karoline Ferreira de Assis ; Maria Eduarda Lopes e Sousa ; Maristela Cristina de Oliveira ; Dra. Marisa Maia Figueiredo Leonardi ; M.ª Maria Eloisa Borges Junqueira de Mattos FrateschiA atividade física é essencial para crianças e adolescentes, trazendo benefícios à saúde física e mental. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a intensa para eles, com foco em exercícios aeróbicos e fortalecimento muscular. Isso é especialmente importante para crianças com condições neurológicas, pois o exercício pode melhorar a função motora e a qualidade de vida. No entanto, devido a heterogeneidade de tipos e intensidade de exercícios de exercícios aeróbicos nesta população, essa revisão bibliográfica se faz importante para identificar e facilitar a prescrição dos mesmos. Objetivamos realizar uma análise crítica nas evidências disponíveis na literatura, referente ao efeito da atividade física aeróbica em crianças com condições neurológicas de saúde, identificando protocolos de exercícios destinados a promover benefícios a esses pacientes. Uma busca bibliográfica foi conduzida em junho e julho de 2023 nas bases de dados PEDro, Scielo e MedLine, avaliando estudos que aplicaram exercícios aeróbicos em crianças com condições neurológicas de saúde. Os critérios de elegibilidade, inclusão e exclusão seguiram as diretrizes do PRISMA. Foram encontrados 3.276 artigos, e após processo de elegibilidade, 20 foram incluídos neste estudo. Os resultados demonstram que exercícios variados têm diferentes impactos em crianças com Paralisia Cerebral (PC). Exercícios em esteira melhoraram a velocidade de caminhada, os exercícios em esteira com suporte de peso e a caminhada melhoram a mobilidade, outras modalidades, como bicicleta e melhoram a função motora grossa. Protocolos diversos, têm efeitos positivos a longo prazo em crianças com diferentes níveis de funcionalidade motora. Os achados indicam que a atividade física aeróbica apresenta potencial para melhorar diversos aspectos da saúde e do desenvolvimento dessas crianças, incluindo a capacidade cardiorrespiratória, marcha, a função motora grossa, a capacidade funcional, a função pulmonar e a participação. No entanto, é importante notar que a heterogeneidade nos tipos de exercícios, a variação nos resultados e a qualidade metodológica variável dos estudos surgem a necessidade de maior investigação. Protocolos de exercícios e bem definidos, bem como estudos de alta qualidade metodológica, são necessários para orientar práticas clínicas baseadas em evidências. Palavras-chave: exercício aeróbico; crianças; paralisia cerebral; disfunção neurológica; reabilitação.
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ItemImpacto da pandemia por COVID-19 nos agravos à saúde do trabalhador na cidade de Ribeirão Preto(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Ellen Rodrigues de Araújo ; Gabriela Barbara dos Santos ; Maria Eduarda Rossanez dos Santos ; Patricia Alves Molinari ; Letícia Holtz Barbosa MottaAo observamos as mudanças recentes geradas na forma e nas atividades produtivas no Brasil e no mundo, com a chegada do coronavírus (vírus SARS-Cov 2), a vida de todos teve de ser adaptada e as empresas também tiveram que mudar a maneira de trabalhar. Nesse sentindo, houve o interesse em entender se a pandemia por COVID-19 gerou mudança nos padrões dos agravos à saúde dos trabalhadores da cidade de Ribeirão Preto, através da análise estatística dos registros das CATs. O objetivo geral desse estudo foi identificar a prevalência de acidentes e doenças relacionados ao trabalho, antes e depois da pandemia por COVID-19, através dos dados de Comunicados de Acidentes de Trabalho (CAT) registrados no sistema CODERP-GAT no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) da cidade de Ribeirão Preto – SP, no período de 2018 a 2022. As amostras foram coletadas através do Sistema CODERP-GAT e analisadas por estatística descritiva. Com os resultados apresentados relacionando os agravos à saúde com os diagnósticos nosológicos (através dos CIDs registrados), os ramos de atuação (através do CNAEs) e os tipos de agravos (acidente de trabalho, de trajeto e doença relacionada ao trabalho) verificou-se que a pandemia por COVID-19 gerou impacto nas notificações dos agravos à saúde dos trabalhadores na cidade de Ribeirão Preto, apresentando queda nos registros das CATs em todos os ramos de atividade econômica. Com exceção das atividades relacionadas ao CNAE do grupo Q, referentes às atividades em Saúde humana e serviços sociais. Os acidentes de trabalho típicos continuaram sendo as notificações de maior incidência no município. Entretanto, as doenças relacionadas ao trabalho apresentaram aumento nas notificações no período da pandemia. Com relação aos diagnósticos das doenças (CID), identificou-se que os CIDs referentes aos grupos S e T (referentes à traumas e acidentes) continuaram sendo os de maior prevalência, seguidos das doenças musculoesqueléticas (CID M). Entretanto, houve aumento na quantidade de CATs aberto com código Z no período da pandemia devido à inclusão do COVID-19 nesta categoria. Assim, diante da caracterização levantada neste estudo, é possível perceber que a pandemia por COVID-19 diminuiu as notificações por CATs. Palavras-chave: Saúde do trabalhador. COVID-19. Pandemia. Notificação de Acidentes de Trabalho. Acidentes de Trabalho. Sistemas de Informação em Saúde.
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ItemInstrumentos para avaliação do estresse e qualidade de vida no trabalho: revisão narrativa(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Dandara Silva do Nascimento ; Gustavo dos Santos Oliveira ; Jéssica de Souza Santos ; Lucas Andrade Silva ; Luiza Biagi Conti ; Victor Hugo Torino Ponce ; Me. Letícia Holtz Barbosa MottaO presente estudo buscou identificar os instrumentos de avaliação do estresse e qualidade de vida no trabalho. De modo mais específico teve como objetivo descrever os instrumentos de avaliação de estresse traduzidos para o português e identificar as principais características de aplicação de cada um dos instrumentos descritos. Para isso foi realizada uma revisão narrativa de literatura onde incialmente foram pesquisados instrumentos e guias através das seguintes bases de dados eletrônicas: EBSCO, SciELO e Google acadêmico. Esse estudo conseguiu identificar 40 instrumentos para avaliar os aspectos de estresse e qualidade de vida no trabalho, sendo 21 classificados como quantitativos e 19 instrumentos qualitativos. Os 6 instrumentos quantitativos traduzidos e validados para o português foram detalhados na sua aplicação. Dessa maneira, o descritivo desse estudo possibilita um roteiro simples, para que um gestor ou profissional da área de segurança e saúde do trabalho, possam identificar as principais características de cada um dos instrumentos aqui descrito, e dessa maneira fazer a escolha de qual melhor se enquadra na sua necessidade e realidade de trabalho. Palavras-chave: qualidade de vida no trabalho; estresse ocupacional; fatores de risco psicossociais; condições psicossociais de trabalho; questionários.
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ItemO impacto na saúde do trabalhador e na qualidade de vida decorrente de doenças reumatológicas: estudo transversal em um centro universitário do interior paulista(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Amanda Maria Gaspar ; Ana Laura Monteiro da Silveira ; Eduardo Tito Romero ; Victória Giovanna Valdevite ; Cristina Endo ; Letícia Holtz Barbosa MottaEm um cenário de trabalho atual foi verificado que a exposição e exploração do trabalhador pode levar ao desgaste físico e emocional do mesmo, fazendo com que haja o levantamento da possibilidade do trabalho adoecer o trabalhador. As doenças mais comuns durante as atividades laborais são as Lesões por Esforço Repetitivo e os Distúrbios Osteomusculares relacionados ao Trabalho, durante o processo de cronificação dessas doenças pode se enquadrar como doenças reumatológicas. Nesse contexto, pacientes portadores de doenças reumáticas podem apresentar desde pequenas deformidades, até prejudicar a capacidade funcional impactando diretamente a qualidade de vida e o bem-estar durante as atividades socioeconômicas. O estudo teve como objetivo principal analisar o impacto das doenças reumatológicas na saúde do trabalhador, além de verificar a qualidade de vida desses indivíduos. Foi realizado um estudo transversal de amostra com análise descritiva e comparativa realizada presencialmente nos pacientes atendidos no setor de reumatologia da Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário Barão de Mauá, com a aplicação de um questionário de autoria dos pesquisadores, juntamente a aplicação da Escala SF-36. Para a inclusão dos participantes foi desenvolvido um termo de consentimento livre e esclarecido de participação do estudo. Durante o levantamento de dados, foi verificado que as doenças reumatológicas afetam principalmente a população feminina de idade avançada, ou seja, se apresentam em estado hormonal durante ou após o climatério e a menopausa. Além disso, nota-se que o impacto de tais patologias é totalmente relevante para a saúde do trabalhador causando grandes taxas de afastamento dos trabalhadores de suas atividades laborais. Conclui-se que os dados levantados foram de muita importância para o tema do estudo, pois foram identificados um grande impacto na vida dos participantes uma vez que os mesmos apresentaram uma alteração na saúde física, capacidade funcional, laboral e socioemocionais. Palavras Chaves: Doenças Reumáticas. Reumatologia. Saúde Do Trabalhador.
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ItemO questionário de qualidade de vida short form 36 (sf 36) é uma ferramenta adequada para avaliar cefaleia cervicogênica?(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Isadora de Castro Miranda ; Júlia Gorricho Campos Pedro ; Naila Maria Tonetti ; Victor Hugo Moia Galvão ; Me. Cristina EndoIntrodução: A cefaleia cervicogênica apresenta uma prevalência de até 20% na população, sendo secundária a problemas de origem cervical e que foi pouco estudada em termos de impacto sobre a qualidade de vida. (DUNNING et al., 2020). Objetivos: Avaliar o impacto da cefaleia cervicogênica na qualidade de vida e nas atividades diárias (SF-36), a disfunção cervical (NDI) e o impacto da cefaleia (HIT-6). Métodos: Estudo transversal com amostra por conveniência (n=36), recrutados por meio de redes sociais, de acordo com critérios de inclusão e exclusão. Foi conduzido com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEPBM) e consentimento informado dos participantes. Os participantes responderam as questões do HIT-6, NDI e SF-36. Resultados: O SF-36 mostrou os domínios mais afetados, sendo vitalidade, limitação física e dor. O HIT-6 indicou impacto severo da cefaleia e o NDI revelou incapacidade leve a moderada. Não houve correlação significativa entre SF-36 e HIT-6, nem entre SF-36 e NDI, mas houve correlação relevante entre NDI e HIT-6. Discussão: Os resultados mostraram que a cefaleia cervicogênica não afetou significativamente a qualidade de vida, em contraposição a achados de outros autores. A utilização do SF 36 para avaliação da qualidade de vida em pacientes com cefaleia cervicogênica pode não ser o instrumento ideal quando aplicado isoladamente, pois é uma escala genérica. As limitações do estudo foram o tamanho da amostra relativamente pequeno e o uso de questionários extensos que podem afetar a compreensão dos participantes. Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que a cefaleia cervicogênica não teve um grande impacto na qualidade de vida conforme avaliado pelo SF-36. Recomenda se que futuros estudos utilizem escalas adicionais para uma avaliação mais completa da qualidade de vida nesse tipo de paciente. Palavras-chave: Cefaleia cervicogênica; Cervicalgia; SF-36; Neck pain; Neck Disability Index (NDI); Headache impact test.
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ItemO treinamento dos músculos do assoalho pélvico exerce influência na pressão arterial de mulheres com incontinência urinária? Estudo prospectivo(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Giovanna Carrijo Bega ; Jessana Guimarães da Silva ; Laís Beraldo Fernandes ; Laura Marchiori ; Elaine Cristine Lemes Mateus de VasconcelosIntrodução: A incontinência urinária representa uma das principais disfunções do assoalho pélvico feminino. O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é considerado padrão-ouro para seu tratamento. É de conhecimento que o exercício físico tem o potencial de promover modificações no sistema cardiovascular. Contudo, existe uma lacuna de conhecimento quanto à repercussão do TMAP na pressão arterial (PA) de mulheres com disfunção do assoalho pélvico. Objetivo: Verificar se o TMAP exerce influência na PA de mulheres com incontinência urinária. Métodos: Estudo prospectivo, no qual participou uma amostra de conveniência composta por mulheres com diagnóstico de incontinência urinária, normotensas ou com hipertensão arterial sistêmica (HAS) controlada. Para a coleta de dados, foram aplicados um instrumento para registro das informações sociodemográficas, gineco obstétricas e cardiológicas das participantes, além dos devidos registros da PA antes e após o TMAP; e o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form for Portuguese (ICIQ-SF) para avaliação da incontinência urinária. As participantes foram submetidas a um protocolo de TMAP, com contrações sustentadas e rápidas, nas posições de decúbito dorsal, sentada e em pé. A aferição da PA foi feita no início do protocolo e após cinco minutos de seu término. Foram considerados os valores da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e pressão arterial média. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e, após verificar a normalidade dos dados por meio dos testes Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk, foram realizadas comparações da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica e pressão arterial média com o teste de Wilcoxon para amostras dependentes. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados: Participaram do estudo 11 mulheres, com idade média de 56,45 (14,71) anos. Não foram encontradas diferenças significativas na pressão arterial sistólica (p=0,739), pressão arterial diastólica (p=0,236) e pressão arterial média (p=0,324) antes e após o TMAP. Conclusão: O protocolo de TMAP não exerceu influência significativa na PA das mulheres com incontinência urinária estudadas, que eram normotensas ou tinham HAS controlada. Entretanto, os dados apresentados não podem ser generalizados e precisam ser interpretados com cautela, em função da necessidade de ensaios clínicos aleatorizados que permitam consubstanciar a real interferência do TMAP na PA de mulheres. Palavras-chave: Incontinência urinária. Pressão arterial. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico
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ItemPrevalência de alterações cardiovasculares no paciente pós COVID 19: revisão narrativa da literatura(Centro Universitário Barão de Mauá, 2022-12) Bruna Aparecida Bernardes Viana Lemos ; Maria Eduarda Morita ; Natielly Ferreira Manfrim ; Rafael Ferreira Cano ; Veridiana Zanin de Andrade dos Santos ; Paulo Cesar Bosio ; Eloisa Maria Gatti RegueiroIntrodução: A COVID-19 é causada pelo SARS-CoV-2, um vírus no qual possui grande transmissão e seu tempo de incubação é de 4 e 8 dias. Sua transmissão é através do contato direto e indireto de gotículas respiratórias. Os indivíduos com maior probabilidade de apresentarem sintomas mais graves são idosos com comorbidades como diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e histórico de tabagismo. O Vírus da SARS-Cov-2 pode afetar o sistema cardiovascular com manifestações diversas, e o dano ao sistema cardiovascular é provavelmente multifatorial. A realização desta revisão narrativa é relatar a prevalência de alterações cardiovasculares pós COVID-19 nas doenças cardiovasculares Objetivo: O presente trabalho se propõe a apresentar a prevalência de alterações cardiovasculares em pacientes pós COVID-19. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, na qual contou com a leitura de 26 artigos. Desenvolvimento: Alterações mais presentes foram: Infarto agudo do miocárdio, miocardite, insuficiência cardíaca, injúria miocárdica, síndrome de Takotsubo, arritmia, distúrbios trombóticos, pericardite, entre outras alterações, com maior prevalência de insuficiência cardíaca e distúrbios trombóticos. Conclusão: Após a leitura dos artigos selecionados, concluiu-se que há alterações cardiovasculares no pós COVID-19, nas quais as que tiveram maior prevalência foram a insuficiência cardíaca e os distúrbios trombóticos. Porém, vale ressaltar que os estudos sobre a COVID ainda são recentes, sendo necessário a verificação dessas alterações a longo prazo. Palavras-chave: COVID-19. Alterações cardiovasculares. SARS-CoV-2
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ItemPrevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP: estudo transversal(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Daiane Martins da Silva ; Emily Cristina Santos ; Gabriela Taynara Batista Caldas ; Hellen Maria Feitoza de Almeida ; Maria Carolina Cecílio ; Rita de Cássia de Sá Alves ; Dra. Elaine Cristine Lemes Mateus de VasconcelosDefinida como qualquer perda involuntária de urina, a incontinência urinária acomete com maior frequência a população feminina, sendo que as modalidades esportivas que demandam alto impacto e esforço físico intenso constituem prováveis fatores de risco para o seu desenvolvimento por sobrecarregarem progressivamente as estruturas do assoalho pélvico. Diante desse contexto, os objetivos do presente estudo foram verificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP; e investigar o seu conhecimento sobre o assoalho pélvico e suas disfunções, especialmente a incontinência urinária. Quanto aos métodos, refere-se a um estudo observacional transversal, no qual participou uma amostra por conveniência composta por 76 mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP. A coleta foi realizada no período de 14 de junho a 31 de agosto 2023, por meio do autopreenchimento de um questionário online, via Google Forms, pelas participantes, com duração aproximada de 15 minutos. O questionário contemplou questões referentes aos dados pessoais, treinamento esportivo, conhecimento sobre o assoalho pélvico e a incontinência urinária. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva. Em relação aos resultados, a idade média das participantes foi de 32,03 (DP:11,51) anos, em sua maioria solteira e estudante. Quanto às modalidades esportivas praticadas, o voleibol se sobressaiu, sendo praticado por 56,58% (n=43) das atletas, superando o handebol, futebol, futsal e basquetebol. A prevalência de IU foi de 35,53% (n=27) na amostra investigada, sendo que a situação de perda de urina predominante foi durante os treinos esportivos. A maioria das atletas, 59,21% (n=45), desconheciam qualquer tipo de tratamento para a IU. O conhecimento sobre o assoalho pélvico foi relatado por 77,63% (n=59) das participantes, embora apenas 3,95% (n=3) responderam ter recebido orientações específicas sobre o assoalho pélvico durante os treinos. Os dados obtidos reforçam a necessidade da implementação ou aprimoramento de programas preventivos e de reabilitação voltados ao assoalho pélvico junto a atletas praticantes de esportes coletivos, com vistas à melhora do seu rendimento esportivo e da sua qualidade de vida. Palavras-chave: esporte; incontinência urinária; assoalho pélvico; fisioterapia
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ItemTratamento conservador versus cirúrgico em lesões do LCA: uma revisão guarda-chuva(Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Argel Faria Giacomassi ; Eduardo Mendes Ferreira ; Gabriel Henrique Daiuto Vasconcelos ; Gustavo Piccoli Bonfante ; Me. Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia NevesIntrodução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é fundamental para a estabilidade do joelho e frequentemente sofre rupturas em esportes de alta intensidade. Dois tratamentos estão disponíveis: cirúrgico, com reconstrução do LCA, e conservador, baseado em fisioterapia. A escolha entre eles é desafiadora, pois ambos têm prós e contras. Objetivos: Enumerar, analisar e comparar as vantagens e desvantagens dos tratamentos conservador e cirúrgico em casos de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA). Métodos: Revisões sistemáticas com meta-análise dos últimos dez anos foram selecionadas após uma pesquisa rigorosa e critérios de elegibilidade. Resultado e discussão: Dos 7329 artigos inicialmente encontrados, 13 estudos foram selecionados e variaram em qualidade metodológica. Os resultados mais relevantes indicam que o tratamento cirúrgico aumenta o risco de osteoartrite (OA) após 10 e 20 anos, com prevalências de 40% e 56%, respectivamente. Além disso, há chances significativamente menores de resultados positivos nos testes de Pivot Shift e Lachman no grupo cirúrgico. Entretanto, o tratamento cirúrgico pode afetar negativamente a propriocepção. Em contrapartida, o tratamento conservador apresenta vantagens, com melhor propriocepção em comparação ao grupo cirúrgico. Todavia, os resultados funcionais variam, com pesquisas mostrando benefícios da cirurgia ou diferenças clinicamente irrelevantes entre os grupos. Por fim, estudo prospectivo oferece uma nova perspectiva para o tratamento conservador, com resultados promissores na cicatrização do LCA por meio de um protocolo específico. Ademais, são necessárias mais pesquisas para avaliar sua eficácia em comparação com tratamentos convencionais. Conclusão: Em suma, a escolha entre tratamento cirúrgico e conservador para lesões do LCA é complexa. A cirurgia pode proporcionar maior estabilidade articular, mas também aumenta o risco de OA. O tratamento conservador parece levar a melhores resultados de propriocepção, mas os resultados funcionais variam. Novas pesquisas com metodologia sólida são essenciais para determinar a superioridade em diferentes cenários clínicos. Palavras-chave: ruptura do ligamento cruzado anterior; tratamento conservador; tratamento cirúrgico.
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ItemTratamento fisioterapêutico nas deformidades de quadril em crianças com paralisia cerebral: revisão bibliográfica(Centro Universitário Barão de Mauá, 2021-12) Bárbara Laurindo Lozano ; Gabriel Coraçari Victorino da Silva ; Isabela Letícia dos Santos ; Luane Machado Ehrhardt ; Milena Crivelari Casimiro ; Paulo Henrique Ribeiro Junior ; Yule Abreu Lemos ; Me. Maria Eloisa Borges Junqueira de Mattos FrateschiA Paralisia Cerebral (PC) é uma condição neurológica decorrente de uma lesão cerebral que ocorre antes da conclusão do desenvolvimento crânio-encefálico. Com o decorrer dos anos, as crianças com PC apresentam deformidades, principalmente na articulação do quadril, sendo também considerada multifatorial, desde as alterações posturais até as deformidades propriamente ditas. A fisioterapia tem um papel imprescindível e eficaz na reabilitação de deformidades de quadril em crianças com Paralisia Cerebral e o tratamento deve iniciar o mais precocemente possível. Com isso, o objetivo do estudo é aprofundar o conhecimento sobre as condutas e tratamento fisioterapêutico de crianças com PC que tenham deformidades de quadril. Foi realizada revisão bibliográfica nas bases de dados PubMed, LILACS, MEDLINE e SciELO utilizando as palavras chaves Paralisia Cerebral, deformidades de quadril, tratamento, o que resultou em 930 artigos os quais, após critérios de inclusão, resultaram em seis artigos incluídos. Na discussão, foi notado que o tratamento fisioterapêutico para a prevenção do deslocamento de quadril ainda é controverso por não apresentar uma abordagem específica que seja significativamente eficaz, concluindo que são necessários mais estudos sobre os devidos tratamentos, órteses aplicadas e protocolos a serem utilizados.