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    Prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP: estudo transversal
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Daiane Martins da Silva ; Emily Cristina Santos ; Gabriela Taynara Batista Caldas ; Hellen Maria Feitoza de Almeida ; Maria Carolina Cecílio ; Rita de Cássia de Sá Alves ; Dra. Elaine Cristine Lemes Mateus de Vasconcelos
    Definida como qualquer perda involuntária de urina, a incontinência urinária acomete com maior frequência a população feminina, sendo que as modalidades esportivas que demandam alto impacto e esforço físico intenso constituem prováveis fatores de risco para o seu desenvolvimento por sobrecarregarem progressivamente as estruturas do assoalho pélvico. Diante desse contexto, os objetivos do presente estudo foram verificar a prevalência de incontinência urinária em mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP; e investigar o seu conhecimento sobre o assoalho pélvico e suas disfunções, especialmente a incontinência urinária. Quanto aos métodos, refere-se a um estudo observacional transversal, no qual participou uma amostra por conveniência composta por 76 mulheres praticantes de esportes coletivos no município de Ribeirão Preto-SP. A coleta foi realizada no período de 14 de junho a 31 de agosto 2023, por meio do autopreenchimento de um questionário online, via Google Forms, pelas participantes, com duração aproximada de 15 minutos. O questionário contemplou questões referentes aos dados pessoais, treinamento esportivo, conhecimento sobre o assoalho pélvico e a incontinência urinária. A análise dos dados foi feita por meio de estatística descritiva. Em relação aos resultados, a idade média das participantes foi de 32,03 (DP:11,51) anos, em sua maioria solteira e estudante. Quanto às modalidades esportivas praticadas, o voleibol se sobressaiu, sendo praticado por 56,58% (n=43) das atletas, superando o handebol, futebol, futsal e basquetebol. A prevalência de IU foi de 35,53% (n=27) na amostra investigada, sendo que a situação de perda de urina predominante foi durante os treinos esportivos. A maioria das atletas, 59,21% (n=45), desconheciam qualquer tipo de tratamento para a IU. O conhecimento sobre o assoalho pélvico foi relatado por 77,63% (n=59) das participantes, embora apenas 3,95% (n=3) responderam ter recebido orientações específicas sobre o assoalho pélvico durante os treinos. Os dados obtidos reforçam a necessidade da implementação ou aprimoramento de programas preventivos e de reabilitação voltados ao assoalho pélvico junto a atletas praticantes de esportes coletivos, com vistas à melhora do seu rendimento esportivo e da sua qualidade de vida. Palavras-chave: esporte; incontinência urinária; assoalho pélvico; fisioterapia
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    Tratamento conservador versus cirúrgico em lesões do LCA: uma revisão guarda-chuva
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Argel Faria Giacomassi ; Eduardo Mendes Ferreira ; Gabriel Henrique Daiuto Vasconcelos ; Gustavo Piccoli Bonfante ; Me. Victor Guilherme Luvizaro Felice Garcia Neves
    Introdução: O ligamento cruzado anterior (LCA) é fundamental para a estabilidade do joelho e frequentemente sofre rupturas em esportes de alta intensidade. Dois tratamentos estão disponíveis: cirúrgico, com reconstrução do LCA, e conservador, baseado em fisioterapia. A escolha entre eles é desafiadora, pois ambos têm prós e contras. Objetivos: Enumerar, analisar e comparar as vantagens e desvantagens dos tratamentos conservador e cirúrgico em casos de lesões do ligamento cruzado anterior (LCA). Métodos: Revisões sistemáticas com meta-análise dos últimos dez anos foram selecionadas após uma pesquisa rigorosa e critérios de elegibilidade. Resultado e discussão: Dos 7329 artigos inicialmente encontrados, 13 estudos foram selecionados e variaram em qualidade metodológica. Os resultados mais relevantes indicam que o tratamento cirúrgico aumenta o risco de osteoartrite (OA) após 10 e 20 anos, com prevalências de 40% e 56%, respectivamente. Além disso, há chances significativamente menores de resultados positivos nos testes de Pivot Shift e Lachman no grupo cirúrgico. Entretanto, o tratamento cirúrgico pode afetar negativamente a propriocepção. Em contrapartida, o tratamento conservador apresenta vantagens, com melhor propriocepção em comparação ao grupo cirúrgico. Todavia, os resultados funcionais variam, com pesquisas mostrando benefícios da cirurgia ou diferenças clinicamente irrelevantes entre os grupos. Por fim, estudo prospectivo oferece uma nova perspectiva para o tratamento conservador, com resultados promissores na cicatrização do LCA por meio de um protocolo específico. Ademais, são necessárias mais pesquisas para avaliar sua eficácia em comparação com tratamentos convencionais. Conclusão: Em suma, a escolha entre tratamento cirúrgico e conservador para lesões do LCA é complexa. A cirurgia pode proporcionar maior estabilidade articular, mas também aumenta o risco de OA. O tratamento conservador parece levar a melhores resultados de propriocepção, mas os resultados funcionais variam. Novas pesquisas com metodologia sólida são essenciais para determinar a superioridade em diferentes cenários clínicos. Palavras-chave: ruptura do ligamento cruzado anterior; tratamento conservador; tratamento cirúrgico.
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    Instrumentos para avaliação do estresse e qualidade de vida no trabalho: revisão narrativa
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Dandara Silva do Nascimento ; Gustavo dos Santos Oliveira ; Jéssica de Souza Santos ; Lucas Andrade Silva ; Luiza Biagi Conti ; Victor Hugo Torino Ponce ; Me. Letícia Holtz Barbosa Motta
    O presente estudo buscou identificar os instrumentos de avaliação do estresse e qualidade de vida no trabalho. De modo mais específico teve como objetivo descrever os instrumentos de avaliação de estresse traduzidos para o português e identificar as principais características de aplicação de cada um dos instrumentos descritos. Para isso foi realizada uma revisão narrativa de literatura onde incialmente foram pesquisados instrumentos e guias através das seguintes bases de dados eletrônicas: EBSCO, SciELO e Google acadêmico. Esse estudo conseguiu identificar 40 instrumentos para avaliar os aspectos de estresse e qualidade de vida no trabalho, sendo 21 classificados como quantitativos e 19 instrumentos qualitativos. Os 6 instrumentos quantitativos traduzidos e validados para o português foram detalhados na sua aplicação. Dessa maneira, o descritivo desse estudo possibilita um roteiro simples, para que um gestor ou profissional da área de segurança e saúde do trabalho, possam identificar as principais características de cada um dos instrumentos aqui descrito, e dessa maneira fazer a escolha de qual melhor se enquadra na sua necessidade e realidade de trabalho. Palavras-chave: qualidade de vida no trabalho; estresse ocupacional; fatores de risco psicossociais; condições psicossociais de trabalho; questionários.
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    O questionário de qualidade de vida short form 36 (sf 36) é uma ferramenta adequada para avaliar cefaleia cervicogênica?
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Isadora de Castro Miranda ; Júlia Gorricho Campos Pedro ; Naila Maria Tonetti ; Victor Hugo Moia Galvão ; Me. Cristina Endo
    Introdução: A cefaleia cervicogênica apresenta uma prevalência de até 20% na população, sendo secundária a problemas de origem cervical e que foi pouco estudada em termos de impacto sobre a qualidade de vida. (DUNNING et al., 2020). Objetivos: Avaliar o impacto da cefaleia cervicogênica na qualidade de vida e nas atividades diárias (SF-36), a disfunção cervical (NDI) e o impacto da cefaleia (HIT-6). Métodos: Estudo transversal com amostra por conveniência (n=36), recrutados por meio de redes sociais, de acordo com critérios de inclusão e exclusão. Foi conduzido com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEPBM) e consentimento informado dos participantes. Os participantes responderam as questões do HIT-6, NDI e SF-36. Resultados: O SF-36 mostrou os domínios mais afetados, sendo vitalidade, limitação física e dor. O HIT-6 indicou impacto severo da cefaleia e o NDI revelou incapacidade leve a moderada. Não houve correlação significativa entre SF-36 e HIT-6, nem entre SF-36 e NDI, mas houve correlação relevante entre NDI e HIT-6. Discussão: Os resultados mostraram que a cefaleia cervicogênica não afetou significativamente a qualidade de vida, em contraposição a achados de outros autores. A utilização do SF 36 para avaliação da qualidade de vida em pacientes com cefaleia cervicogênica pode não ser o instrumento ideal quando aplicado isoladamente, pois é uma escala genérica. As limitações do estudo foram o tamanho da amostra relativamente pequeno e o uso de questionários extensos que podem afetar a compreensão dos participantes. Conclusão: Os resultados do estudo sugerem que a cefaleia cervicogênica não teve um grande impacto na qualidade de vida conforme avaliado pelo SF-36. Recomenda se que futuros estudos utilizem escalas adicionais para uma avaliação mais completa da qualidade de vida nesse tipo de paciente. Palavras-chave: Cefaleia cervicogênica; Cervicalgia; SF-36; Neck pain; Neck Disability Index (NDI); Headache impact test.
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    Exercício físico aeróbico em crianças com condições neurológicas de saúde
    (Centro Universitário Barão de Mauá, 2023-12) Ana Beatriz Fernandes Zampieri ; Ana Flavia Santos da Silva ; Bianca Moraes da Rocha ; Lorrayne Karoline Ferreira de Assis ; Maria Eduarda Lopes e Sousa ; Maristela Cristina de Oliveira ; Dra. Marisa Maia Figueiredo Leonardi ; M.ª Maria Eloisa Borges Junqueira de Mattos Frateschi
    A atividade física é essencial para crianças e adolescentes, trazendo benefícios à saúde física e mental. A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 60 minutos de atividade física moderada a intensa para eles, com foco em exercícios aeróbicos e fortalecimento muscular. Isso é especialmente importante para crianças com condições neurológicas, pois o exercício pode melhorar a função motora e a qualidade de vida. No entanto, devido a heterogeneidade de tipos e intensidade de exercícios de exercícios aeróbicos nesta população, essa revisão bibliográfica se faz importante para identificar e facilitar a prescrição dos mesmos. Objetivamos realizar uma análise crítica nas evidências disponíveis na literatura, referente ao efeito da atividade física aeróbica em crianças com condições neurológicas de saúde, identificando protocolos de exercícios destinados a promover benefícios a esses pacientes. Uma busca bibliográfica foi conduzida em junho e julho de 2023 nas bases de dados PEDro, Scielo e MedLine, avaliando estudos que aplicaram exercícios aeróbicos em crianças com condições neurológicas de saúde. Os critérios de elegibilidade, inclusão e exclusão seguiram as diretrizes do PRISMA. Foram encontrados 3.276 artigos, e após processo de elegibilidade, 20 foram incluídos neste estudo. Os resultados demonstram que exercícios variados têm diferentes impactos em crianças com Paralisia Cerebral (PC). Exercícios em esteira melhoraram a velocidade de caminhada, os exercícios em esteira com suporte de peso e a caminhada melhoram a mobilidade, outras modalidades, como bicicleta e melhoram a função motora grossa. Protocolos diversos, têm efeitos positivos a longo prazo em crianças com diferentes níveis de funcionalidade motora. Os achados indicam que a atividade física aeróbica apresenta potencial para melhorar diversos aspectos da saúde e do desenvolvimento dessas crianças, incluindo a capacidade cardiorrespiratória, marcha, a função motora grossa, a capacidade funcional, a função pulmonar e a participação. No entanto, é importante notar que a heterogeneidade nos tipos de exercícios, a variação nos resultados e a qualidade metodológica variável dos estudos surgem a necessidade de maior investigação. Protocolos de exercícios e bem definidos, bem como estudos de alta qualidade metodológica, são necessários para orientar práticas clínicas baseadas em evidências. Palavras-chave: exercício aeróbico; crianças; paralisia cerebral; disfunção neurológica; reabilitação.